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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
31/01/2003
31/01/2003
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Povoado fortificado de médias dimensões, localizado num relevo em esporão pouco pronunciado, sobre uma pequena linha de água, sem grandes condições de implantação estratégica nem de defesa natural. O colo de acesso situa-se a Leste, onde também se concentra o sistema defensivo. Este inicia-se por um fosso, que aproveita parcialmente uma linha de escorrência de água, e se encontra em parte colmatado pela agricultura. Sobranceiro ao fosso há um torreão, do qual arranca uma linha de muralha, que rodeia o povoado por todos os lados, formando um recinto aproximadamente circular, com cerca de 90 metros de diâmetro. Apesar do interior do povoado ser agricultado, não parece encontrar-se em mau estado de conservação, sendo escassos os materiais de superfície. Detectam-se apenas alguns fragmentos de cerâmica manual da Idade do Ferro. No exterior do povoado, a Sudoeste, encontram-se numerosos materiais romanos. São ainda de realçar dois aspectos que poderão ter relação com a ocupação antiga neste sítio. Um é a existência do topónimo Ponte, que se aplica ao povoado e zona envolvente. Não se conhece nenhuma ponte no local, mas o topónimo poderá lembrar a existência de uma antiga ponte sobre a ribeira no sopé do povoado. Outro aspecto tem a ver com a chamada fraga da Madanela. Esta é um grande e destacado afloramento de xisto, localizada cerca de 150 metros a Leste do povoado, no seu acesso. A tradição local associa a esta fraga a existência de uma antiga ermida dedicada a Santa Madalena. Isto poderá indicar uma eventual ocupação medieval do local, para além de poder assinalar uma relação entre esta fraga e um anterior local de culto do povoado. Por fim, como curiosidade, assinale-se a intencionalidade da população de Travanca em designar esta fraga por uma corruptela do nome Madalena. Enquanto que nós registamos o nome Madanela, já Sande Lemos assinala a designação Maladena
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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