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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2001
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
11/10/2001
11/10/2001
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Povoado fortificado de médias/grandes dimensões, localizado num esporão granítico no rebordo Leste da Serra do Alvão, sobranceiro ao vale de Vila Pouca e à vila de Pedras Salgadas. Apresenta uma boa implantação estratégica, dominando um amplo troço do vale de Vila Pouca, e tem também boas condições defensivas naturais. O sítio é conhecido localmente como "Castelos" ou, mais concretamente, como "Três Castelos", que correspondem a três morros graníticos, alinhados no sentido Norte-Sul, no rebordo da Serra. O central é conhecido como "Castelo do Meio", e os dois restantes indiferenciadamente chamados de "Castelos das Bordas". No Castelo da Borda mais a Sul não se conhecem vestígios arqueológicos. O Castelo do Meio é o mais conhecido localmente, por uma errada interpretação dos numerosos buracos naturais nas rochas que se apresentam como sendo "gravuras dos mouros". O Castelo da Borda mais a Norte, situado cerca de 300 metros a Sul do marco geodésico "Castelos", é o que tem mais interesse arqueológico. No seu topo existe um enorme derrube, que se espraia circularmente, correspondente a uma estrutura circular que se adivinha no topo, um torreão ou mesmo torre, não sendo improvável que parte deste derrube seja ainda de uma muralha. Aqui não se encontram materiais arqueológicos, e é possível que esta parte do sítio arqueológico tenha tido uma reocupação medieval, como castelo roqueiro ou como atalaia. A partir deste morro granítico arranca uma linha de muralha, que desce a encosta em linha recta para Leste, em direcção ao vale, aproveitando uma crista da encosta. Esta linha termina precisamente no caminho de terra batida pelo qual se acede ao sítio, sendo quase certo que terá sido cortada pelo caminho. A partir daqui, perdem-se os vestígios da muralha, pelo que não é possível reconstruir o recinto muralhado. No entanto, existem alguns ténues vestígios de derrubes no Castelo do Meio, pelo que é possível adiantar que a muralha deveria inflectir bruscamente para Sul no ponto onde hoje se encontra interrompida pelo caminho, unindo-se ao Castelo do Meio, e voltando daí para cima, ao Castelo da Borda onde se encontra a torre. Esse troço da muralha e parte do recinto interno poderão ter sido destruídos pela abertura do caminho, assim como provavelmente pelo aproveitamento da sua pedra, e ainda pela laboração de uma pequena pedreira, já desactivada. A cronologia deste sítio é dada pelo aparecimento de alguns fragmentos de cerâmica manual, bem enquadrável na Idade do Ferro, na zona onde o caminho interrompe a muralha
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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