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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2002
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
23/09/2002
23/09/2002
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado num grande e elevado cabeço isolado, sobranceiro à ribeira da Vilariça e à aldeia de Sampaio. Apresenta uma soberba implantação estratégica, estando sensívelmente ao centro do amplo e importante vale da Vilariça, o qual domina visualmente na totalidade. O topo do cabeço é uma vasta plataforma ovalada, que poderá ter cerca de 400 metros de comprimento por uns 50 ou 60 metros de largura, estendendo-se de Noroeste para Sudeste. As condições defensivas naturais são também boas, com declives relativamente elevados por todos os lados, complementados do lado Sudoeste por uma crista de xistos-quartziticos que formam uma elevada muralha natural. O acesso natural faz-se pelo extremo Noroeste. Os vestígios de fortificações são pouco nítidos. A plataforma do topo é em grande medida sustentada por um muro que a rodeia por todos os lados, aproveitando intervalos entre rochedos. Este muro é visível sobretudo do lado Nordeste, virado a Sampaio. É um muro tosco, não faceado, e os seus derrubes são escassos ou nulos, parecendo servir mais para sustentação de terras e delimitação da plataforma superior. Em alguns pontos do lado Sudoeste a crista quartzítica é complementada por uma segunda linha do mesmo tipo de muro, pouco abaixo da primeira. Do lado Nordeste, cerca de 50 metros abaixo deste muro superior, existe o que talvez se possa considerar como uma muralha propriamente dita. Apesar da sua face não ser visível, o talude que forma é elevado, e o derrube de pedras bastante extenso. Aparentemente, estas estruturas estendem-se desde o extremo Noroeste quase até ao extremo Sudeste, até ao afloramento onde hoje se implanta o marco geodésico. Assim, a pequena capela de Santa Marinha fica extramuros, no extremo Sudeste. É um pequeno templo arruinado, de forma rectangular e traça moderna, ainda que seja de presumir a sua origem medieval. No seu entorno imediato não são visíveis mais vestígios arqueológicos. No interior do povoado os materiais de superfície são muito escassos, apesar do mato ser pouco denso, e parece haver uma razoável ou boa conservação da estratigrafia arqueológica. No entanto, junto ao muro do lado Sudeste, num ponto de escorrimento de águas, foi possível encontrar um pequeno conjunto de cerâmicas. Apesar de bastante roladas e degradadas, é possível classificá-las em dois tipos, cerâmicas manuais da Idade do Ferro e cerâmicas a torno cinzentas da Idade Média, possivelmente Alta Idade Média
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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