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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
06/05/2000
06/05/2000
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
A Lorga de Dine é uma pequena gruta localizada num dos escassos e pequenos maciços calcáreos existentes no nordeste transmontano. Até ao momento conhecem-se na gruta duas salas, contíguas, a partir das quais partem algumas galerias, uma das quais encimada por uma chaminé, que poderá ter constituído um ponto de contacto com o exterior. Não é impossível que algumas das galerias possam levar a novas salas ainda desconhecidas. Tanto as salas como as galerias apresentam uma espessa sedimentação. A gruta foi alvo de algumas episódicas campanhas de escavação, as primeiras nos anos 60, e as restantes na década de 80, havendo também espólio recolhido por particulares e por intervenções clandestinas. Até ao momento não foi seguramente identificada qualquer fase de ocupação anterior ao Calcolítico, embora não seja ainda de excluir essa possibilidade. As duas principais fases de ocupação são o Calcolítico e a Idade do Bronze, amplamente representadas nos numerosos materiais recolhidos, havendo também alguns materiais, mais escassos, que pertencem a uma terceira fase de ocupação, do Bronze Final/Idade do Ferro. Sabe-se que pelo menos nalguns momentos a gruta foi usada como necrópole, mas esta poderá não ter sido a sua única função, sugerindo-se também a sua utilização como local de armazenamento, tendo em conta alguns dos grandes vasos aparecidos. O espólio recolhido é numeroso e de grande qualidade, destacando-se a grande quantidade de cerâmica, com muitos vasos inteiros, na sua maioria profusamente decorados. Há também abundante material lítico e osteológico, humano e animal. Para além da gruta, é possível que a plataforma em frente à actual entrada tenha também vestígios de ocupação. Quanto ao habitat relacionado com a ocupação da gruta, é muito provável que se trate do Crasto de Dine, que é o topo do cabeço em cuja encosta se localiza a gruta, ainda que até ao momento não haja indicações seguras de ocupação deste local coincidente com a ocupação da gruta.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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