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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
07/08/2003
07/08/2003
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Segundo Celestino Beça, numa curta e confusa referência bibliográfica, nas imediações da aldeia de Frades haveria vestígios de uma Torre, ao lado de uma terra com o topónimo Bronceda, onde haveria vestígios romanos, e teria aparecido uma sepultura e talvez também uma estela funerária. Actualmente, o topónimo Bronceda é desconhecido no termo da aldeia de Frades, mas é possível e provável que o sítio referido por Beça seja o mesmo que se localiza no topónimo Vale Pereiras, a Sudeste da aldeia da Frades. A "Torre" referida poderá ser o potente talude de muralha na entrada do povoado fortificado, e Bronceda poderá referir-se à zona onde aparecem abundantes vestígios romanos, no exterior da zona fortificada. O povoado fortificado localiza-se num esporão rochoso pouco destacado sobre o Rabaçal, com razoável implantação estratégica e excelentes condições defensivas naturais, tendo acesso apenas pelo lado Oeste. Aqui nota-se a existência de um fosso, seguido de um potente talude de muralha, de terra e pedras, que fecha o acesso ao recinto do esporão. Do lado Sul, a muralha rapidamente desaparece, ou dá lugar a um fruste muro de sustentação, que se desenvolve ao longo de uma acentuada falésia, que faz muralha natural, e que poderá talvez ter sido pontualmente talhada, para melhorar o seu potencial defensivo. Dos restantes lados, Norte e Leste, o matagal não permite perceber se existe ou não muralha sobre os acentuados declives existentes nesses lados, ainda que se perceba que do lado Norte a muralha ainda segue um bocado. O interior do recinto está coberto de mato, e tem alguns muros e socalcos recentes, que dificultam a interpetação arqueológica. Apenas se encontrou um fragmento cerâmico, de uma telha de meia cana, de possível cronologia romana. Existem vestígios de estruturas rectangulares, mas não é possível dizer se são ou não antigas, incluindo uma que parece ter sido colocada a descoberto por uma escavação clandestina. É provável que este sítio fortificado possa ter origem na Idade do Ferro, sendo de salientar que está numa posição onde tem visão directa para o escondido povoado do Castelejão, mas não se encontraram evidências de ocupação deste período. Adjacente ao recinto fortificado, numa vasta área ao longo da encosta do lado Oeste, encontram-se abundantes vestígios de um habitat romano. Nas zonas baldias ou nas vinhas abandonadas ali existentes, encontram-se à superfície numerosos fragmentos de tegulas e imbrices, diversas cerâmicas comuns, incluindo fragmentos de ânfora, e também um fragmento de sigillata. Há referências locais ao aparecimento de cantarias aparelhadas
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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