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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
01/09/2003
01/09/2003
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Grande menir, ou talvez uma estátua-menir, localizado a Noroeste da aldeia de Alvadia, no ponto central de uma suave baixa entre dois lombeiros, estando na borda do planalto de Alvadia. Imediatamente a Norte encontra-se a abrupta e profunda falha do rio Poio, a Oeste surge a encosta do planalto, para o baixo vale de Cerva e Limões. A Leste está o planalto de Alvadia, enquanto que a Sul se erguem os elevados cumes do planalto superior da Serra do Alvão. Pode considerar-se que este monumento se encontra no melhor acesso natural para todos estes lugares, tendo assim um implantação muito sugestiva e interessante. A pedra foi há alguns anos retirada da sua posição erecta, encontrando-se actualmente deitada no chão, ao lado do buraco no solo que assinala ainda a sua posição original. Está intacta, e o seu comprimento total é de 4,30 metros, sendo possível adiantar que aproximadamente um metro da base estaria originalmente enterrado. A base apresenta uma secção rectangular, tal como o menir Praina do Outeiro 3, em Gouvães da Serra, do outro lado da serra do Alvão. Por sua vez, a parte superior tem secção elíptica, apresentando claramente duas faces, o que nos leva a hesitar na classificação deste monumento como menir ou estátua-menir. Uma das faces está oculta pelo chão. Na outra observam-se duas cruzes gravadas, ao que tudo indica muito recentes, pois a sua posição relativa indica que terão sido gravadas com a pedra já deitada. Não é impossível que possa haver outras gravuras, não observáveis com as condições de luz disponíveis, ou então na face oculta no solo. Segundo informação da população local, a cerca de 40/50 metros para Noroeste encontrava-se outro menir fincado no solo, mais pequeno, talvez com 2 metros de altura, ou menos. Este menir foi partido em 3 ou 4 fragmentos, os quais foram posteriormente usados na construção de um curral nas imediações, sendo este a construção mais próxima do sítio, cerca de 250 metros a Nordeste, perto da estrada. Por fim, note-se que o menir está sobranceiro a uma fértil veiga agrícola, na margem Sul do rio Poio, a qual tem o topónimo de Veiga de Anta, o que faz pensar, juntamente com o topónimo do próprio menir, na possível existência de monumentos megalíticos nas imediações, ainda que estes não sejam actualmente conhecidos.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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