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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
24/09/2003
24/09/2003
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado num amplo mas pouco destacado relevo em esporão sobre uma pequena ribeira. Esta ribeira rodeia o povoado pelos lados Oeste e Norte, e uma outra pequena linha de água subsidiária da anterior passa pelo lado Leste do sítio, o que lhe reforça consideravelmente as condições de defesa natural, dado que as encostas do esporão são suaves e pouco elevadas, tirando do lado Norte. Também não tem uma grande posição estratégica, pois tem pouca amplitude visual em redor, mas insere-se numa zona de solos férteis e profundos, de boa aptidão agrícola. O lado de acesso vulnerável é a Sul, e é aqui que se concentra o sistema defensivo. Começa por um profundo fosso, que cobre todo o lado Sul e todo o lado Oeste, tornando-se progressivamente menos profundo à medida que se afasta do acesso. Não há vestígios visíveis de fosso dos lados Norte e Leste. A seguir ao fosso surge a primeira linha de muralha, que aparece como um notório e elevado talude de terra e pedras. Esta primeira linha rodeia integralmente o povoado, definindo-lhe uma vasta plataforma interna, de forma aproximadamente rectangular, com cerca de 200 por 150 metros. Dada a vulnerabilidade do acesso pelo lado Sul, a defesa foi aí reforçada com um segundo fosso depois da primeira linha de muralha, menos profundo que o primeiro, ao qual se segue uma nova linha de muralha, definida por um talude memnos alto e notório que o da primeira muralha. Estes segundo fosso e muralha desenvolvem-se exclusivamente do lado Sul, reforçando internamente a defesa. O interior do povoado degfine-se em função de uma linha dorsal superior, que se estende de Sul para Norte, dividindo o povoado em duas zonas de suave declive. A zona dos fossos encontra-se ocupada por mato, mantendo-se de forma geral em bom estado de conservação, enquanto que interior se divide em terrenos baldios e ocuipados por mato e terrenos cultivados com castanheiros. Aqui, onde os solos são regularmente lavrados e apresentam boa visibilidade, é notória a grande escassez de materiais de superfície, o que poderá indicar uma grande profundidade dos solos e uma boa conservação da estratigrafia. Para alérm de algumas telhas muito recentes, que deverão vir junto com as estrumagens, foi possível observar dois tipos diferentes de materiais: cerâmicas manuais, claramente da Idade do Ferro, e cerâmicas cinzentas com marcas de roda, de cronologia medieval.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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