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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2003
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
03/11/2003
03/11/2003
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Este abrigo foi submerso pelas águas da barragem da Bemposta, pelo que não foi possível verificar as referências à existência de arte rupestre no seu interior. Localiza-se na vertente Leste, virada para o rio Douro, do cabeço onde se encontra o habitat pré-histórico da Morcega. Eventualmente, poderá acontecer que a parte superior do abrigo se mantenha fora de água, mas tal não foi possível verificar. Embora o abade de Baçal refira este sítio como gruta, trata-se na verdade de um abrigo sob rocha, em granito. Deveria ser um abrigo de grandes dimensões, pois albergava uma grande comunidade de morcegos, que não só dão nome ao abrigo mas também a toda a zona envolvente, conhecida pelo topónimo "Morcega". Ainda que a referência de alguma população local a "milhões de morcegos" deva ser um exagero, o seu número devia ser de facto muito elevado, pois a população refere, e o abade de Baçal também, que alí era costume abastecer-se de estrume de morcego. Assim, e tal como também refere a população, seria um abrigo de grandes dimensões, muito alto e profundo. O abade de Baçal refere que no seu interior havia "pinturas megalíticas", sem especificar mais. Alguma população de Urrós, por seu lado, referiu a existência de pinturas a vermelho, assim como de gravuras. Uma referência mais específica falava em pinturas de grande dimensão, representando naturalisticamente animais, nomeadamente "veados e corças". Infelizmente, não foi possível verificar estas referências que, a confirmarem-se, poderia indicar a existência de arte paleolítica. A submersão do abrigo deverá ter destruído as pinturas, mas é possivel que eventuais gravuras possam ainda sobreviver, assim como os possíveis níveis de ocupação arqueológica que talvez existissem. Ainda que não haja certezas, é possível que seja este o sítio com pinturas de animais referido como "Pala das Zevras", que por esta designação é completamente desconhecido na zona, parecendo ser uma designação simplesmente inventada.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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