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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2004
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
05/02/2004
05/02/2004
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Pequeno castelo roqueiro altimedieval, localizado num cabeço rochoso em esporão, na vertente Sul da Serra da Sombra, e sobranceiro ao vale da aldeia de Covas do Barroso, que lhe fica no sopé. Domina visualmente por completo todo o vale agrícola de Covas do Barroso, e tem excelentes condições de defesa natural, com acesso apenas pelo colo do esporão, do lado Nordeste, descaindo em falésia para os restantes lados. O topo do cabeço é formado por uma pequena acrópole rochosa, com algumas pequenas plataformas aplanadas, quase todas em rocha, com muito pouca potência sedimentar. Foi possível observar pelo menos um buraco de poste, sendo possível que possa haver mais. Numa pequena plataforma rebaixada, com alguma escassa sedimentação, observaram-se alguns poucos fragmentos de cerâmica comum, feita a torno e de cronologia altimedieval. No acesso para a acrópole, do lado Nordeste, existe uma pequena linha de muralha, que se adossa aos rochedos, e parece cobrir apenas este lado, não rodeando na íntegra o cabeço. É visível sobretudo pelo seu derrube, mas nota-se também num ponto um pequeno troço do alicerce da face externa, adossada a um rochedo, e formada por grandes blocos. No exterior da acrópole, no sopé Nordeste, forma-se uma plataforma alargada, com boas condições de ocupação, algo perturbada pela abertura de um caminho, e onde se detectou mais um ou outro fragmento de cerâmica. Nalguns pontos nota-se a existência de aglomerações de pedras, talvez derrubes de estruturas, mas o matagal que cobre esta zona e a existência de muros de propriedade recentes dificultam aqui a observação.Não observamos materias de outras épocas que não a medieval, embora os autores que primeiro assinalam a existência deste sítio refiram o aparecimento de algumas cerâmicas que consideram ser da Idade do Ferro, mas tal parece-nos pouco provável, e os próprios não excluem a possibilidade das cerâmicas poderem ser mais recentes.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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