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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2004
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
03/03/2004
03/03/2004
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Sítio fortificado de pequenas dimensões, localizado no topo de um pequeno cabeço rochoso sobranceiro ao vale agrícola de Boticas e da Granja. O cabeço está perto da confluência de uma pequena ribeira com o rio Terva, e constitui o remate final do extremo Sudoeste de uma pequena linha de serra que corre entre a aldeia da Granja e o Terva. As condições defensivas naturais são fracas, e o principal objectivo da escolha deste local de implantação parece ser o de controlar visualmente o excelente vale agrícola que se desenvolve entre a vila de Boticas e a aldeia da Granja, do lado Norte do sítio. O cabeço tem uma forma elíptica, desenvolvendo-se de Norte para Sul, com uma pequena acrópole rochosa na extremidade Norte, e uma plataforma mais baixa do lado Sul. É por este lado que se faz o acesso natural, e embora a plataforma apresente boas condições de implantação, não apresenta vestígios arqueológicos, os quais se concentram todos na reduzida área do topo e nas suas encostas viradas a Sul e Oeste. Do lado Sul da encosta do topo, voltada para a plataforma de acesso, notam-se vestígios do derrube uma linha de muralha, muito afectada pela extracção de pedra. A muralha prolonga-se parcialmente para a encosta Oeste, mas não parece rodear o topo do cabeço na íntegra, sendo substituída nos restantes lados pela fragas naturais. A reduzida área do topo é quase integralmente ocupada pelos derrubes de uma grande estrutura, ou talvez de várias estruturas adossadas, uma das quais poderá talvez ser uma torre. No ponto mais elevado o derrube sugere a existência de uma estrutura circular, mas isto poderá talvez ser acidental, ou resultante de arranjos posteriores das pedras do derrube, dado que, por um lado, o "círculo" não corresponde directamente a um muro, e por outro, debaixo do "círculo", percebe-se num ponto a existência de um muro de estrutura, em aparente desconexão com a suposta estrutura circular. Os materiais de superfície aparecem quase todos na área entre o topo e a linha de muralha a Sul e Oeste, e são bastante escassos, de pequenas dimensões e muito rolados, sendo asim de difícil classificação cronológica. As suas pastas apontam para uma cronologia altimedieval, não nos parecendo que este sítio se trate de um povoado da Idade do Ferro, como é apontado pela bibliografia. Assim, apesar de algo atípico, deverá tratar-se de um pequeno castelo roqueiro da Alta Idade Média.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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