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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2005
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
04/04/2005
04/04/2005
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na Extensão de Macedo de Cavaleiros.
Relocalizou-se o Cerco de Adães. Trata-se Povoado fortificado assente num outeiro que se desenvolve a sul da aldeia de Adães e sobranceiramente à Ribª do Pontão. Possui boas condições de defesa natural e um bom controlo visual sobre um vale com grandes potencialidades agro-pecuárias. O cerco de Adães, também designado de alto do Cerco, é uma estação arqueológica de difícil interpretação em termos cronológicos. A estruturação geral da sua planta assenta num sistema defensivo organizado em função de duas linhas concêntricas de muralha que dão origem a dois espaços perfeitamente definidos. Nas cotas mais elevadas organiza-se um primeiro reduto defensivo bem documentado por um troço de muralha que se corre no sector leste. Esta muralha revela um aparelho pseudo-isódomo realizado à base de grandes silhares graníticos toscamente afeiçoados. À medida que corre para o flanco norte a monumentalidade desta muralha vai-se exaurindo, para voltar a surgir com silhares de menor dimensão que parecem estruturar uma das entradas deste primeiro reduto. Uma segunda muralha corre imediatamente abaixo desta estrutura, dando origem a uma espécie de "anel" de reforço defensivo. As características tipológicas do amuralhamento presente no Cerco de Adães diferem substancialmente das características gerais observadas em povoados da Idade do Ferro desta região. Contudo, a planta geral da estruturação do arqueosítio, bem como as características gerais da sua implantação, obedecem a tipologias comummente observadas em outros povoados proto-históricos. À superfície do solo não foi recolhido qualquer fragmento de cerâmica ou outro material que permitisse a colocação de uma hipótese cronológica. O povoado poder-se-á inserir num horizonte crono-cultural mais tardio e relacionar-se com uma ocupação alti-medieval.
António Luís Pereira
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