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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Prospeção
2001
PNTA/98 - A Civitas de Collipo - Povoamento, Metalurgia e Arqueomagnetismo
Relatório Aprovado
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Conhecer melhor a natureza e área de dispersão dos vestígios de algumas estações inéditas anteriormente identificadas, como detectar novos sítios.
O proprietário do terreno informou que quando o seu pai plantou ali uma vinha, há 30 ou 40 anos, apareciam quantidades enormes de cerâmica de construção, doméstica e alicerces que voltavam a enterrar. Por estas descrições e pela obsrvação do aspecto geral dos artefactos, concretamente das tesselae que, para além de se encontrarem muito dispersas, raramente trazem vestígios de argamassa, a estação deverá estar muito destruída. A área de dispersão dos materiais, à semelhaça das villae próximas de Santo Estêvão e da Quinta de Santa Luzia, são limitados pelo caminho antigo, que deverá corresponder à via romana que do sul se dirigia a Collippo. Tendo en conta a área de dispersão dos vestígios (7000m2) e a presença de mosaicos, estamos, certamente, em presença de uma villa ocupada, pelo menos, durante o Baixo Império. Detectam-se, nas vertentes de uma pequena colina, fragmentos de cerâmica de construção (imbrices, lateres, tegulae), cerâmica doméstica e escória. Estes vestígios são escassos, aparecendo em abundância numa parte recentemente lavrada junto à serventia que, subindo a vertente, atravessa o pomar. Aqui recolheu-se vários fragmentos de cerâmica doméstica fina, incluindo um fragmento de terra sigillata hispânica e outros de terra sigillata clara, um fragmento de uma peça em bronze para além de muitas tesselae a preto e branco e duas avermelhadas. As tegulae são extremamente raras, contrastando com a grande abundância de imbrices.
João Pedro Pereira da Costa Bernardes
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