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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2005
Relatório Aprovado
29/12/2005
21/01/2005
Averiguar de forma mais concreta anatureza dos vestígios arqueológicos colocados a descoberto durante a primeira fase dos trabalhos, nomeadamente no que respeita à sua cronologia e funcionalidade.
Dos trabalhos realizados resultou exclusivamente a identificação de duas novas estruturas arqueológicas, tendo também sido colocados a descoberto troços mais extensos dos alinhamentos pétreos já reconhecidos na primeira fase dos trabalhos. Não entanto, não foi possível relacionar as diferentes áreas de sondagem onde foram identificadas as estruturas dada a natureza dos depósitos sedimentares identificados, cujas características - níveis de sedimentação muito homogéneos - não nos permitem relacioná-los com ocupações humanas, mas sim interpreta-los como resultado de sedimentação natural e de processos tafonómicos relacionados com episódios de alagamento sazonal da área. Este facto, associado às características históricas do local que não terão sido favoráveis à manutenção de vestígios mais consistentes das ocupações humanas anteriores - trata-se de uma área anteriormente agricultada e que terá sofrido pelo menos algum impacto aquando da construção da charca de água - não permitiu reconhecer um configuração geral deste espaço que se faça corresponder a um momento (ou a diferentes momentos) de ocupação antrópica. A esta situação acrece a ausência de material arqueológico de características formais mais definidas que pudessem auxiliar à caracterização funcional e cronológica dos vestígios de ocupação identificados. Ainda assim a presença e as características dos fragmentos de cerâmica comum e de cerâmica de armazenamento recuperados constituem indicadores, ainda que ténues, de uma ocupação de carácter doméstico de época medieval. Os trabalhos arqueológicos não permitem avançar uma caracterização funcional e cronológica mais precisa da ocupação antrópica a que reportam, tal como acontecera na fase anterior.
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Lília Neto Basílio, Maria João de Sousa Neves e Susana Andreia Batista de Almeida Nunes
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