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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escavação
2004
Relatório Aprovado
01/07/2004
13/08/2004
Retomar o trabalho de escavação da forja, junto à torre de ângulo nordeste e à muralha nascente. A prioridade foi a escavação de todo o sector de laboração da forja e a recolha de elementos a ela associados. No fosso poente, o objetivo era precisamente definir o limite poente do fosso, definir a sua compleição e profundidade.
A escavação do fosso-poente permitiu reconhecer essa estrutura, que limitava e defendia o castelo pelo lado norte e que se encontrava atestada numa planta de finais do séc. XVIII. O enchimento do fosso permitiu revelar a sequência ocupacional do castelo e a qualidade das importações cerâmicas, já anteriormente identificada também para a área urbana. A recolha, numa das últimas camadas, de cerâmica islâmicas dos sécs. XI-XII e de cristãs da reconquista, leva-nos a crer que muito provavelmente esta estrutura defensiva se construiu nos finais do séc. XI ou durante o séc. XII. No sector 38, Muralha Nascente, a campanha foi determinante para a definição do espaço oficinal de forja, enquadrável entre os finais do séc. X e o séc. XI, crendo-se que a actividade terá continuada ao longo do séc. XII embora não utilizando as estruturas agora estudadas. Algumas amostras de escórias e esferas de martelagem provenientes dos fornos 2 e 4 foram sujeitas a análise no ITN, acusando a presença única de ferro. Creemos estar perante uma área oficinal de laboração do ferro, na fase processual pós-redução do metal, recorrendo à martelagem a quente do metal, ao reaquecimento e tempero do metal. Esta actividade metalúrgica é concordante, para o séc. XII, com os contextos de guerra e a recolha de vários elementos de armamento em ferro são disso também testemunho.
Isabel Cristina Ferreira Fernandes
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