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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2008
Relatório Aprovado
14/05/2008
09/07/2008
Caracterização de das condições de conservação dos vestígios eventualmente conservados no subsolo, o registo de níveis ou estruturas arqueológicas identificadas, a protecção das áreas intervencionadas e a proposta de eventuais medidas complementares de mitigação de impactes.
A realidade funerária registada demonstra que o Monte do Outeiro presenciou concepções culturais e religiosas diferentes cujas práticas assumem-se distintas física e cronologicamente, mantendo o mesmo propósito. A proximidade de estruturas sepulcro de natureza distinta, sugerem um espaço não dedicado unicamente â deposição de estruturas de incineração mas também de inumação. A presença de duas práticas e ritos fúnebre em igual contexto aponta para um momento de transição cultural, com o abandono das práticas de incineração em meados do séc. III/IV d.C. e prática de inumação no séc.IV/V d.C. É neste contexto que se interpreta o monumenta, um edifício com características ao nível construtivo que fogem aos parâmetros domésticos. Assumindo as cronologias obtidas a partir dos estratos respeitantes às fundações das estruturas mestras do complexo estrutural, podemos balizar a construção do edifício entre a primeira metade do séc. III e primeira metade do séc. IV d.C. Refira-se o seu enquadramento no espaço destinado à necrópole, numa fase intermédia, quando as estruturas de cariz doméstico localizadas a Noroeste já se encontravam desactivadas. A tipologia quadrangular, aliada ao aparelho construtivo massivo com um espaço subtérreo e a inserção em contexto sepulcral, aproximam tipologicamente das Aediculae. O entendimento relativo à área habitacional do Monte do Outeiro apresenta-se vago, sendo os dados obtidos pela intervenção insuficientes numa caracterização espacial/cronológica da mesma. Contudo, fica presente a correspondência de ocupação do Monte do Outeiro do séc. II-V d.C., realidade atestada pela diversa componente material exumada nos poucos contextos Habitacionais/Funcionais.
Helena Isabel Pais Ribeiro de Alegria Barranhão
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