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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2008
Relatório Aprovado
10/09/2008
19/09/2008
Sondagens arqueológicas no interior do forte para um melhor conhecimento do mesmo.
As sondagens no Forte da Carvalha permitiram fazer uma leitura pormenorizada dos métodos construtivos empregues na construção das canhoeiras daquela fortificação. O local, após ser aplanado, era coberto por um enroncamento de pequenas pedras e alguma argamassa, feita à base de cal e saibro, onde assentavam lajes de calcoaremito previamente talhadas em oficina de canteiro. Para uma melhor disposição durante o seu assentamento, estas eram numeradas pelos canteiros, de modo a que os pedreiros soubessem a sua ordem de aplicação. A canhoeira norte, S2, tinha um sistema de escoamento das águas pluviais que evitava o seu alagamento durante as fortes chuvadas a que a região está sujeita entre o Outono e a Primavera, desviando assim, as águas para o lado sul da fortificação e evitando que destruísse o parapeito da canhoneira. Confirmou-se que, quando, em 1814, o forte foi desmilitarizado foram levados todos os tipos de materiais que podiam ser reutilizados como era o caso das madeiras, pregos e telhas, ficando apenas os parapeitos de terra, os muros de alvenaria e as lajes dos pisos das canhoneiras. Mais tarde, devido, certamente, ao abandono do local, grande parte das lajes foram levadas para serem aproveitadas em outrsa edificações.
Guilherme de Jesus Pereira Cardoso
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