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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escavação
2011
Relatório Aprovado
25/07/2012
10/09/2012
(a) avaliar a possança estratigráfica do sítio, em articulação com o faseamento da sua ocupação antiga; (b) avaliar a natureza e estado de conservação das estruturas que viessem a ser detectadas, quer de carácter habitacional, quer relacionadas com eventuais dispositivos de delimitação e defesa do sítio; (c) fazer uma aproximação à ergologia do povoado, através do estudo da cerâmica e outro espólio que pudesse ocorrer; e (d) ensaiar a recolha de elementos que possam contribuir para a caracterização paleoambiental do sítio (carvões, sementes, etc.) e eventual datação arqueométrica de contextos arqueológicos.
Os resultados das escavações evidenciaram uma profunda destruição dos depósitos da plataforma superior, decorrente quer das acções de florestação, quer da escassa possança estratigráfica. Não obstante a ausência de construções ou outras estruturas preservadas nesta área, o espólio recolhido, essencialmente cerâmico, comprova plenamente a ocupação dessa mesma plataforma superior durante a época proto-histórica. Já no designado sector A, definido por uma vala de 10m2 implantada sobre um dos taludes intermédios, voltado ao rio Antuã, as escavações permitiram a identificação de estruturas antigas. Tais estruturas eram constituídas por restos de alinhamentos pétreos correspondentes a pelo menos duas fases distintas de construção, que deverão ter servido como muretes de delimitação e contenção da própria plataforma. No limite Sul da sondagem, situado no rebordo superior do talude, detectaram-se ainda restos de um pavimento de circulação em argila pisada, aparentemente coberto por um derrube de lascas de xisto que sugere a existência de ruínas de outras construções nas proximidades. A ocupação deste povoado deverá ter tido lugar, numa interpretação ainda preliminar, entre cerca do séc. V a.C. e o câmbio de era, não se observando por ora qualquer evidência da romanização do local.
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António Manuel dos Santos Pinto da Silva, Gabriel Rocha Pereira e Paulo André de Pinho Lemos
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