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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2008
Trabalhos Arqueológicos na Igreja da Nossa Senhora do Carmo, Lagos
Relatório Pendente
12/05/2008
12/05/2009
Caraterização da sequência estratigráfica subjacente ao edifício; delimitação; delimitação espacial da área sepulcral identificada no interior da igreja; recuperação da totalidade dos esqueletos inumados na área sepulcral abrangida pelos trabalhos de arqueologia a realizar; definição dos ritmos construtivos e remodelações do conjunto edificado; interpretação da evolução da ocupação antrópica deste espaço, a partir das informações arqueológicas recolhidas.
Os trabalhos permitiram identificar um conjunto de estuturas e depósitos que testemunham uma ocupação intensa do espaço e que revela, uma história de ocupação hiumana muito diversificada, anterior mesmo à construção da Igreja do Carmo no século XVI. Do conjunto dos resultados cabe realçar a identificação da necrópole, que se estende desde o altar-mor e toda a nave da igreja até à zona do sub-coro e que testemunham várias formas de comportamento funerário, e a identificação de uma série de estruturas relacionadas com os momentos de reformulação do espaço interior e até mesmo co uma edificação pré-existente ao edificado conventual, correlacionável com a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. A análise dos vários elementos considerados no decorrer do acompanhamento das picagens parietais, revelam um edifício que foi alvo de reformulações consideráveis, que incidiram em particular nas suas características estilísticas e na organização do seu espaço interior, sem implicações de maior definição do volume construtivo. Essas observações permitiram definir quatro grandes momentos construtivos e diversos momentos de ocupação: uma primeira fase (século XVI) em que o edifício corresponderia a uma pequena igreja, sem qualquer ligação física com o Convento; uma segunda grande fase de reestruturação aquando da anexação da igreja ao convento; um terceiro momento após terramoto interior com colocação dos altares-lateral e púlpito; e já durante o século XIX/XX ocorre uma nova fase de remodelação do edifício com a reorganização do espaço em função dos diversos usos a que o edifício foi adaptado.
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Catarina Alexandra Fernandes Mendes, Gina Maria Mendes Dias e Maria João de Sousa Neves
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