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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escavação
2010
Relatório Aprovado
14/07/2010
11/08/2010
Os principais objetivos programados para os trabalhos de campo de 2010 foram os seguintes: 1) Identificação da extensão máxima do edifício central, no lado Sudoeste; 2) Definição da estrutura construtiva e da extensão das escadas, localizadas no lado Sudoeste; 3) Prosseguir a escavação dos sectores S6 e S8 e estabelecer a sequência estratigráfica nesta zona Sul/Este do talude/da colina, até ao nível geológico; 4) Escavação meticulosa acompanhada de registo exaustivo da possível estrutura de combustão detetada no compartimento C5; 5) Investigação da área localizada na zona exterior do edifício central em direção a nordeste, tendo por objetivo a identificação do muro exterior do edifício central nesta zona e o registo estratigráfico.
1) Com a concretização da delimitação do muro externo do edifício central, no lado Sudoeste (M19) e a localização do muro externo a nordeste (M18), este edifício demonstra possuir uma dimensão não inferior a 17mx13.5m. 2 e 3) Na zona Sul do edifício central, no interior do sector 6, foi completamente escavada, este ano, a escada exterior identificada na campanha antecedente é composta por onze degraus de dimensões variáveis possui uma base construída directamente na rocha natural. Em termos arquitetónicos apresenta uma orientação radial/circular dos degraus que a compõem. Ainda no sector 6 e confinante com esta escada, o muro M17, cuja largura atinge actualmente 1,80m e cujo comprimento escavado até ao momento se prolonga até aos 3.30m, parece constituir uma espécie de bastião, ou dispositivo fortificado, de proteção aos edifícios anexados ao edifício central. Este muro construído na zona exterior do edifício central possui orientação a NNO/SSE e pretende-se verificar a sua extensão total, numa proxima campanha. A intervenção no sector 8, devido à limitação de tempo, incidiu apenas na limpeza integral desta área, de forma a evidênciar, no registo gráfico realizado, todos os pormenores existentes nas estruturas exteriores ao edifício central. 4) A persecução da escavação de uma possível estrutura de combustão, localizada no canto Este, do compartimento C5 permitiu verificar que se tratava apenas de uma pequena e circunscrita zona queimada, relacionada com uma fogueira ocasional ou árvore queimada, provavelmente ocorrida durante a escavação clandestina dos anos 30/40 do século XX. 5) No tocante à delimitação da muralha externa do edifício central, no lado Nordeste, a identificação do muro 18 (M18), em duas secções, nos sectores 9a e 9b permitiu esclarecer a sua localização. Este muro apresenta até ao momento uma largura mázima de 1,65m e possui como extensão, nos dois troços identificados, 6,80m. Aspeto a realçar, nesta muralha externa, é a existência de cantos arredondados dos muros localizados a nordeste (M18/M12 e M23) e nordeste (M5 e M19). Esta particularidade não encontra paralelo em nenhum outro monumento similar, conhecido até ao momento no actual território português.
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Barbara Kainrath, Felix Teichner e Gerald Grabherr
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