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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2011
Trabalhos arqueológicos no Convento de Nossa Senhora da Conceição - Almodôvar
Relatório Aprovado
07/11/2011
25/11/2011
Estudo de edificado através da caracterização e avaliação do interesse patrimonial da área a afectar pela obra no âmbito do referido projecto, através do levantamento fotográfico e gráfico de pormenor das zonas intervencionadas por picagem parietal; Acompanhamento arqueológico dos trabalhos que impliquem afectação no subsolo, nomeadamente para ligação ou instalação de infra-estruturas. Elaboração de memória descritiva, contendo a interpretação do edificado.
Os principais resultados arqueológicos materializaram-se na identificação das funcionalidades e cronologias de diversos espaços do convento franciscano de Almodôvar, fundado em 1680. Pôde ser apurada minimamente a primitiva configuração deste edifício, construído em parte sobre as preexistências da Ermida de Nossa Senhora da Conceição, já ali existente pelo menos desde 1630, identificadas nas salas 1 e 11. Na primeira, aquando da existência do convento franciscano, terá funcionado a Sala ou Casa do Capítulo e, na segunda, parte da Portaria do mesmo. No espaço Norte, foram identificados as áreas de uso regral, nomeadamente o De Profundis (Sala 3), o Refeitório (salas 4, 5 e 6), a Sala da Cadeira do Tribuno ou do Leitor (Sala 4 A), a Cozinha (Sala 7) e uma provável área de armazenamento (Sala 8). Estas duas últimas salas eram originalmente vazias de construções, sendo que nelas se implantaram parte da canalização subterrânea que derivava da cisterna do pátio interior do convento e parte de um pavimento calcetado, datado de, pelo menos, a primeira metade do século XVII. Estas estruturas prolongam-se para a actual área externa do edifício, nas sondagens de diagnóstico abertas em Maio e Junho de 2011. No piso superior foram identificados parte dos espaços de Dormitórios (salas 16 e 17) e das Necessárias (salas 17 e 18). Estes vestígios foram mais ou menos profundamente afectados, com sucessivos momentos de remodelação e de destruição que escrevem, desde o século XVII e até hoje, a história do edifício.
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Ana Cristina Antunes Ramos e Susana Maria Gonçalves Estrela
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