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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2012
Relatório Aprovado
02/05/2012
30/05/2013
Recolher toda a informação disponível relativamente à área a intervencionar; Seriar cronologicamente os vestígios encontrados; Relacionar os dados recolhidos durante a intervenção arqueológica com as informações que se conhecem relativamente àquela área; Promover a integração dos vestígios encontrados, caso a qualidade e a singularidade dos mesmos assim o aconselhem, ou em alternativa, recomendar a alteração do projeto a executar, preservando a memória histórica do local.
Os dados estratigráficos desta intervenção arqueológica apontam para dois momentos ocupacionais distintos. Um corresponde à construção e funcionamento do edifício intervencionado, enquanto o mais antigo, certamente anterior ao século XVIII, corresponde ao funcionamento de uma parte do terreno como cemitério. O muro M1 da Vala 1 corresponde ao limite Oeste do referido cemitério. Embora não haja certeza absoluta, existe uma grande probabilidade de este ser o cemitério do Hospital D. Lopo de Almeida, também designado por Hospital Rocamador. Uma vez que a intervenção não recuperou a totalidade dos vestígios relacionados com os enterramentos (por se encontrarem em cota inferior à da afectação pelas obras), não é possível tecer grandes considerandos sobre a população que aí foi enterrada, nem perceber os limites cronológicos da sua utilização. Relativamente à habitação, ela foi erguida após o século XVIII, altura em que o terreno já não seria usado para enterramentos. Os resultados obtidos com o acompanhamento não trouxeram novidades de maior. A hipóteses de as paredes puderem ter sido construídas com pedra reutilizada de edifícios anteriores não se confirmou e tão pouco foram recolhidos indícios que a construção do edifício seja anterior ao século XVIII. As paredes interiores que foram demolidas, umas por estarem em total ruína, outras porque eram recentes e feitas com recurso já ao cimento, também não vieram acrescentar nada ao conhecimento prévio que já tínhamos desta construção. Finalmente o acompanhamento feito na área do antigo logradouro e que fora local de enterramento do mais que provável hospital de Roacamador ou de D. Lopo de Almeida, não detectou à cota intervencionada sinais osteológicos e os muros encontrados depois de previamente registados foram cobertos com manta geotêxtil e preservados.
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Carlos Alberto Brochado de Almeida e João Miguel Matos Soares
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