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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2013
Relatório Aprovado
01/06/2013
15/09/2013
Ao longo do século XX têm sido feitos alguns achados neste espaço que têm mostrado vestígios arqueológicos dos últimos 3000 anos, pelo que estamos assim perante um espaço de importância primordial para um melhor conhecimento da história de Abrantes. Apesar destes achados, a verdade é que se conhece muito mal a evolução da ocupação humana deste espaço, dado que o material recolhido resultou de achados fortuitos ou de algumas sondagens arqueológicas pouco esclarecedoras. Com este projecto pretende-se efectuar uma intervenção arqueológica no interior do castelo para se poder perceber melhor as dinâmicas de ocupação deste espaço pelos diversos grupos humanos que aqui se instalaram.
Foi identificado um derrube de uma muralha de pedras a seco Proto-Histórica, bem como vários fragmentos de cerâmica e argila de revestimento deste período, o que indicia a existência de um povoado de consideráveis dimensões. Ainda não é clara a distinção entre Bronze Final e a Id. Ferro, mas a identificação de escórias de ferro e de uma cerâmica de engobe vermelho, sugerem a existência de contactos com os fenícios. Um reduzido número de fragmentos cerâmicos de época romana, indica que a população nessa altura mudou-se em grande medida para junto do rio onde os vestígios são mais abundantes. Reocupação da área do castelo na época islâmica tendo sido identificados vários fragmentos cerâmicos, que indiciam um povoado. Continuação da existência de um povoado durante a Baixa Idade Média, dado terem sido identificados vários fragmentos cerâmicos, bem como o que indica ser uma estrutura habitacional. Abandono do povoado no interior do castelo em finais do séc. XVI e obras de reconstrução da muralha sul e abertura de uma porta em inícios do séc. XVIII.
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Davide Francesco Delfino e Gustavo Eduardo Gonçalves Pizarro de Portocarrero
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