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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
1993
Outros
04/08/1993
27/08/1993
Durante os trabalhos de construção civil ocorreu o desabamento do topo norte do Palácio Azurara, dando origem à intervenção de emergência. No momento em que se verificou o salvamento arqueológico, toda a potência dos restantes c.400 m2 havia sido destruída sem qualquer registo arqueológico. As observações produzidas respeitaram, portanto, a uma estreita faixa de configuração quase rectangular perfazendo menos de 15 m2, equivalentes de forma genérica ao compartimento do topo do Palácio Azurara que desabara durante as obras. O espaço escavado possuía cerca de 2,30 m de largura máxima e 5,70 m de extensão, conservando uma potência estratigráfica antrópica ligeiramente superior a 6,20 m. Apesar das limitações impostas pela reduzida dimensão da área escavada, as entidades identificadas assumem um importante significado para as leituras da dinâmica urbana da zona.
No local foram reconhecidas quatro "camadas" sequenciais de pendente SO-NE, de espessura variável, com os números "17, 18, 20, 21, 22 e 23". Qualquer uma delas continha material cerâmico, o que inclui a olaria de construção e, no caso de "20", vários fragmentos de um mesmo fresco parietal. Apesar de homogéneas no que respeita à sua configuração, tanto quanto se induz da única representação gráfica disponível da estratigrafia, encerram bem distintas datas de formação em função do espólio associado: período romano-republicano (sec. II-I aC), época romana imperial (sec. I-III), antiguidade tardia (fim do século V-VI), Idade Média muçulmana (sec. XI-XII), Baixa Idade Média (sec. XIII-XIV), Época Moderna (sec. XVII-XVIII) e Época Contemporânea (fim do sec. XVIII-XX).
António Manuel Dias Diogo
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