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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2014
Relatório Aprovado
20/01/2014
30/01/2014
Prevenção, salvaguarda, registo e recolha de toda a informação arqueológica existente na área intervencionada; Avaliação do potencial patrimonial e científico do sítio, de forma a diagnosticar o impacte dos trabalhos de remoção de terras já efectuados pelo promotor e definir potenciais medidas de minimização\salvaguarda dos mesmos. Realização de duas sondagens arqueológicas manuais contíguas aos locais afectados pelos trabalhos de reabilitação do edifício (poço do elevador e copa do hotel); Acompanhamento arqueológico dos trabalhos de remoção de revestimentos e abertura de dois vãos de parede para ligação dos compartimentos alvo dos trabalhos arqueológicos à zona da copa;
Genericamente, as sondagens de solo efectuadas permitiram identificar um pavimento constituído por lajes de calcário, que indiciam uma ocupação daquele espaço (compartimento 2) provavelmente contemporânea ao edifício pombalino. Sob este pavimento surgem então aterros de natureza bastante heterogénea onde se recuperou escasso material arqueológico de cronologia moderna e tardo-medieval. No caso da sondagem 1, foi observada a existência de uma estrutura em alvenaria de pedra e argamassa de cal [105], cuja função e cronologia é de difícil determinação, devendo esta estrutura ser contemporânea a uma outra de características semelhantes observada na sondagem 2, estrutura [205]. Ambas são seguramente anteriores ao terramoto de 1755, possuindo em associação (embora em deposição secundária) materiais com cronologias entre os séculos XIV/XV e a segunda metade do século XVII. A sondagem 2 possibilitou ainda a identificação do alicerce de uma das paredes-mestras do edifício pombalino, assentando este sobre a típica estacaria de madeira tão comum nos edifícios da baixa pombalina. Foram ainda abertos dois vãos de cerca de 2m x 1m, que possibilitaram a ligação dos distintos compartimentos de cave do edifício. O acompanhamento destas aberturas e as sondagens parietais prévias permitiram caracterizar o aparelho que compõe as duas paredes-mestras. Estamos assim perante estruturas com larguras entre os 0,40m e os 0,65m, edificadas em alvenaria de pedra calcária e biocalcarenitos, unida por argamassas de cal de cor esbranquiçada/amarelada de forte consistência.
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Nuno Miguel Gonçalves Neto, Paulo Miguel Afonso Rebelo e Pedro Machado da Costa Florentino Peça
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