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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2013/14
Requalificação da Rua Visconde de Trevões e Largo do Adro - Trevões
Relatório Pendente
11/12/2013
14/04/2014
A detecção de eventuais vestígios arqueológicos que poderiam ser afectados por trabalhos decorrentes no desenvolvimento das referidas obras, bem como a sua caracterização em termos de valor científico e patrimonial; Proposta de eventuais medidas de minimização a aplicar em fases subsequentes com vista à salvaguarda patrimonial; Através da definição de uma estratégia geral de intervenção, garantir a execução de todos os trabalhos de construção civil previstos, compatibilizando a sua evolução com a salvaguarda do património arqueológico.
Grande parte das valas foram escavadas em áreas afectadas no âmbito de empreitadas prévias, não abrindo portas a possíveis considerações interpretativas. Apesar de, em grande número de valas, se ter recolhido algum material arqueológico, grande parte dessa componente artefactual encontrava-se fora do seu contexto original, dispersos em depósitos de enchimento e, por isso, bastante revolvidos. Apesar de se ter levado a cabo uma breve descrição dos materiais de cada vala e de se ter feito um esforço de atribuição de cronologia relativa, os materiais detectados nesses depósitos de enchimento, apesar de alguns poderem ser datados, não fornecem a cronologia do depósito, sendo, por isso, inúteis neste sentido. De facto, o que se revela de supra importância ser alvo de reflexões interpretativas são as ocorrências. Contudo, o que irá ser aqui dito sobre os vestígios arqueológicos identificados e sujeitos a medidas de minimização tem como base a informação recolhida em contexto de acompanhamento arqueológico. Contudo, e mesmo tendo em consideração as condicionantes de uma análise algo superficial extraída num contexto de acompanhamento arqueológico, é possível explorar alguns pontos relativos essencialmente à cronologia relativa das ocorrências. Ocorrência 1. Os materiais associados ao depósito de enchimento do enterramento apresentam-se de inquestionável cronologia romana. Trata-se de material de construção, mais concretamente tegulae, aí presente em grandes quantidades. Apesar de não consistir num dado suficientemente sólido e determinante para assegurar, com certezas, essa datação, torna plausível levantar a hipótese de se tratar de um enterramento de cronologia romana. Contudo, e dada a ausência de um maior número tanto de artefactos, como de diversidade tipológica dos materiais identificados, é impossível tornar esta premissa como definitiva. Ocorrências 3 e 4, não foram aí identificados "em contexto de acompanhamento" materiais de cronologia romana associados ao que se veio a confirmar no âmbito da escavação arqueológica serem enterramentos. No entanto, e uma vez que se verifica o prolongamento dos vestígios para baixo dos alicerces da casa brasonada nº 10, do século XVIII-XIX, podemos afirmar seguramente que os mesmos são de cronologia anterior ao edifício. Efectivamente, também os vestígios detectados na Área 1, associados aos das ocorrências 3 e 4 tanto no que concerne à sua localização, como na caracterização dos mesmos, como vimos no respectivo subcapítulo, em tudo indicam apresentarem a mesma cronologia que esses. Já no que diz respeito à [1510] detectada na vala 16 "não sujeita a escavação arqueológica -, por apresentar uma quantidade considerável de material osteológico humano, um depósito de características semelhantes aos da ocorrência 1, e uma quantidade elevada de material de construção de cronologia romana " tegulae e imbrex -, permite-nos tirar as mesmas conclusões que as tiradas na ocorrência 1. Por um lado, podemos observar que a Igreja foi erigida a um nível mais elevado relativamente ao nível de circulação actual. Por outro lado, e considerando isso, podemos igualmente observar que o nível de circulação diminuiu, ao longo do tempo, em comparação com o da Igreja. Considerando que a igreja data do século XIII, e que os vestígios referidos se encontram a uma cota mais baixa que o edifício, é plausível ponderar a hipótese de esses vestígios datarem de uma cronologia anterior ou igual à igreja. Esta hipótese é apoiada, pelo menos no que se refere à ocorrência 1 e à U.E. [1510], pela afluência de material de construção romanos que nos permitem recuar a cronologia a períodos mais remotos do que o da Igreja. Contudo, estas considerações não passam de hipóteses plausíveis, sendo impossível tecer uma conclusão definitiva. Ocorrências 2 e 4. No que diz respeito ao primeiro caso que se veio a confirmar, mediante a escavação arqueológica, tratar-se de um ossário organizado, o facto de não apresentar material
Rita Gonçalves Pedro Casimiro da Costa
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