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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escavação
2014
PNTA/2011 - Viseu do Império ao Reino. A cidade e o território entre os séculos IV a XII
Relatório Pendente
07/07/2014
19/07/2014
Documentação e estudo de elementos arquitectónios e materiais datantes que possam conduzir à identificação de fases pós-clássicas e pré-modernas na cidade de Viseu. Integração dos dados em projecto mais amplo, visando a transição entre o mundo antigo e o medieval numa perspectiva territorial. Estudo das relações centro-periferia entre os séculos V a XI. Para tal foi selecionado o caso particular do território de Viseu, que corresponde a uma área de grande importância política, quer enquanto sede episcopal, quer como corte aristocrática entre os séculos IX a XII. Por outro lado Viseu, constitui-se como um caso de estudo exemplar sobre o papel das cidades de fronteira e seus territórios na articulação quer com o poder muçulmano quer com a monarquia asturiana. Em concreto, a escavação em São Miguel de Fetal visa a definição do espaço pré-moderno deste sítio, mencionado na documentação primitiva da cidade.
No sector II e em parte do sector I foi identificado essencialmente um nível de destruição de um cemitério que aparentemente será de cronologia tardo-medieval/moderna (para confirmação aguarda-se o resultado da limpeza e estudo das moedas exumadas nesse nível). Esse nível resulta dos trabalhos de remoção, escavação e mobilização de solo levados a cabo quando da construção da atual igreja dedicada a S. Miguel. A mesma foi construída entre 1746 e 1751. Segundo documentação setecentista esta igreja veio substituir a igreja anterior, por aquela se encontrar em tal ruína, que não era possível efetuar a reconstrução do edifício. O contrato da obra refere explicitamente que se deveria aproveitar a pedra da anterior construção, nas paredes da nova igreja. Assim, a diocese de Viseu levou a cabo uma campanha de construção, que coincide aliás com obras na própria Sé, no qual se ergue o novo edifício, mais ou menos no local do anterior, e aproveitando materiais pétreos do antigo edifício que então terá sido completamente desmantelado. Foi ainda possível identificar algumas fossas sepulcrais e alguns restos de muros divisórios dessas sepulturas, mas em nenhum caso se encontrava preservado o corpo ou espólio funerário in situ. No sector I também se identificaram níveis de perturbação resultantes da construção da atual igreja, nomeadamente um muro de contenção e nivelamento do terreno construído com pedras da antiga igreja e que foi erigido antes de se fazerem as fundações do tempo mais recente. Neste sector identificaram-se, também, vários muros, alguns dos quais apenas marcados com uma fileira de pedras de grandes dimensões que parecem pertencer às fundações do antigo edifício religioso, construído na Idade Média, em data impossível por agora de precisar, mas cujos paralelos construtivos nos aponta para uma cronologia da Alta Idade Média.
Catarina Maria dos Santos Guerra Tente
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