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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2015
Relatório Aprovado
28/08/2015
25/05/2016
Avaliar o potencial científico e patrimonial do sítio a afetar; analisar a estratigrafia do subsolo do sítio a afetar; caracterizar estruturas e contextos arqueológicos pré-existentes; recolher dados que permitam sustentar decisões a tomar relativamente a estratégias a assumir no futuro face à necessidade de compatibilizar o projeto programado com as necessidades legais de preservar o património histórico-arqueológico eventualmente presente nos locais.
Estes trabalhos permitiram a identificação de um sepulcro coletivo, possivelmente correspondente a um hipogeu, com duas fases distintas de inumação, enquadrado cronologicamente no calcolítico (1ª metade do 3º milénio a.C.). O monumento funerário do Monte da Guarita 2 era composto por uma câmara, com um diâmetro máximo de 1,70m, de paredes côncavas e base plana, à qual se acedia por um corredor ortostático orientado a NE, com cerca de 3m de comprimento e 1m de largura. Esta estrutura estava integralmente escavada no substrato rochoso e corresponderia, possivelmente, a um hipogeu, cuja abóbada aberta para a deposição dos restos humanos na fase de reutilização do monumento dado que não foram identificadas quaisquer evidências de abatimento do tecto. Os trabalhos realizados neste local permitiram a identificação de 5 fases distintas na utilização deste monumento. Numa primeira fase terá sido utilizado como local de inumação, seguido so deu encerramento e abandono (fase 2). Esta estrutura foi posteriormente reutilizada como local secundário de inumação na 3ª fase, seguindo-se o fecho da câmara através da deposição de um aglomerado pétreo (fase 4). Por fim, a fase 5 corresponde a uma tentativa de reabertura do corredor, muito provavelmente para aceder ao interior da câmara funerária, em época indeterminada. No que diz respeito às deposições humanas, as datações de C14 permitiram enquadrar estes momentos no período Calcolítico, dentro da 1ª metade do 3º milénio a.C., tendo sido possível distinguir que a primeira fase de deposições se verificou no 1º quartel e a segunda no decorrer do 2º quartel.
Lúcia Regina da Silva Miguel
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