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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2014
Relatório Pendente
01/06/2014
31/07/2014
Ao longo do século XX têm sido feitos alguns achados neste espaço que têm mostrado vestígios arqueológicos dos últimos 3000 anos, pelo que estamos assim perante um espaço de importância primordial para um melhor conhecimento da história de Abrantes. Apesar destes achados, a verdade é que se conhece muito mal a evolução da ocupação humana deste espaço, dado que o material recolhido resultou de achados fortuitos ou de algumas sondagens arqueológicas pouco esclarecedoras. Com este projecto pretende-se efectuar uma intervenção arqueológica no interior do castelo para se poder perceber melhor as dinâmicas de ocupação deste espaço pelos diversos grupos humanos que aqui se instalaram.
Na sondagem 1, atingiu-se o afloramento, sendo de destacar a identificação de cerâmica fenícia dos séculos VII-VI a.C., provavelmente resultante de contatos com feitorias fenícias no Estuário do Tejo. Na sondagem 2, houve um alargamento de 1x3 metros, tendo sido identificada uma torre circular de tijolos de adobe e escalonada. Estas caraterísticas apontam para uma torre de origem islâmica, tratando-se assim dos restos do primeiro castelo medieval de Abrantes. A torre foi enchida no século XV, como indicia a cerâmica encontrada no enchimento, e, possivelmente, facetada com o muro vizinho UE104. Na sondagem 3, identificou-se que o muro vizinho foi construído em meados do século XVIII no contexto da Guerra dos Sete Anos, quando se abrigaram naquela área algumas unidades militares. Identificou-se ainda que este muro foi construído por cima de um mais antigo, construído aquando da Guerra de Restauração e que servia para delimitar e proteger os paióis vizinhos. Na sondagem 4, foram escavados perto de 2 metros de enchimentos colocados no século XIX para regularizar este espaço, de modo a transformá-lo numa parada para uso militar.
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Davide Francesco Delfino e Gustavo Eduardo Gonçalves Pizarro de Portocarrero
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