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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2013-14
Relatório Aprovado
10/10/2013
27/01/2014
Minimização de impactes sobre o património cultural.
A intervenção realizada no sítio designado de Quinta do Estácio 8, no âmbito do projecto de Execução do Circuito Hidráulico Baleizão-Quintos, pôs vários vestígios arqueológicos, nomeadamente estruturas negativas de tipo fossa. Somente as sondagens 4, 6, 7, 8, 9, 10, 1, 11, 12, 13, 15 e 16 integravam espólio, nomeadamente cerâmica manual polida e grosseira bem como líticos e um osso faunístico. As sondagens 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 18 apresentam a mesma configuração, perfigurando-se como estruturas negativas de tipo "fossa" bastante frequentes nesta região. A sondagem 4 revelou uma estrutura negativa de grandes dimensões, de funcionalidade indeterminada, já que no seu interior foi somente identificado um lítico. Não é de excluir a hipótese de, outrora, se ter tratado de um hipogeu, embora não tenhamos dados fidedignos que corroborem esta hipótese. A sondagem 16 permitiu a identificação de uma estrutura negativa bastante ambígua, com uma morfologia bastante irregular. Apesar de se terem identificado dois fragmentos de cerâmica no seu interior, parece-nos que estaremos perante uma bioturbação associada à toca de um mamífero que a determinada terá sido abandonada. As sondagens 17 e 19 apresentam estruturas negativas rectangulares, simétricas e sem qualquer espólio. Tendo em conta as características das estruturas parece-nos que estaremos perante valas de plantio, provavelmente de olival. A sondagem 20 não forneceu praticamente dados nenhuns, embora a sua morfologia nos faça pender para a hipótese de se tratar de uma vala de plantio. Finalmente, a sondagem 21, não integrava qualquer espólio e apresentava uma potência estratigráfica muito parca, pelo que nos parece tratar-se de uma depressão natural do terreno. Embora os elementos artefactuais não contribuam de forma efectiva e clara do ponto de vista crono-tipológico, trata-se claramente de uma ocupação pré-histórica recente, possivelmente enquadrável num contexto da Idade do Bronze, muito provavelmente Bronze Médio.
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David Ribeiro Mendes, José Filipe dos Reis Carvalho e Tiago Carneiro do Pereiro
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