O acesso aos recursos aqui disponibilizados é gratuito.
É obrigatório aceitar os Termos e Condições de Uso; a declaração de aceitação é válida apenas para o período da sessão da navegação.
O Arquivo da Arqueologia Portuguesa integra a informação gerada pela atividade arqueológica de salvaguarda, investigação e valorização.
Os relatórios são disponibilizados através do Portal do Arqueólogo para efeitos de investigação, ensino e aprendizagem; tratam-se de relatórios de progresso, preliminares, finais e de bioarqueologia, de acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 164/2014, de 4 de novembro, que aprova o Regulamento de Trabalhos Arqueológicos (RTA).
A dimensão do acervo do PA depende da capacidade do serviço para a digitalização dos relatórios e do seu registo na base de dados - Endovélico.
A utilização deste serviço deve ser feita de boa-fé e exige o reconhecimento da fonte e dos direitos de autor dos redatores dos relatórios; os relatórios destinam-se apenas para uso não comercial.
Solicita-se aos utilizadores que notifiquem os serviços de quaisquer erros que detetem nos recursos disponibilizados e que, caso realizem estudos não sujeitos ao RTA, disponibilizem para registo a respetiva referência bibliográfica.
A informação deverá ser remetida para os seguintes endereços: portalarqueologo@dgpc.pt e informacaoarqueologica@dgpc.pt.
A bibliografia que tenha por fonte os recursos aqui disponibilizados deve referi-lo.
Exemplo de uma citação correta:
Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2015
Relatório Aprovado
01/01/2015
30/05/2015
Os presentes trabalhos arqueológicos decorreram no âmbito da Minimização de Impactes sobre o Património Cultural decorrentes da execução dos Blocos de Rega de Vale do Gaio (Fase de obra) e do Adutor de Vale do Gaio (troço 4): Fase de obra. Tiveram como objectivo a caracterização de um conjunto de estruturas negativas circulares tipo fossa e um conjunto de sepulturas identificadas durante o acompanhamento arqueológico dos referidos projectos.
Os trabalhos realizados permitiram identificar um conjunto de estruturas negativas tipo fossa, uma delas utilizada como espaço funerário, e uma área de necrópole, com diversos enterramentos. Na sondagem 5, identificou-se mais uma estrutura negativa tipo fossa, de perfil em U, utilizada como espaço funerário. Continha um esqueleto adulto completo depositado em decúbito lateral direito, em posição fetal. O seu espólio votivo, uma pequena taça carenada em cerâmica, encontrava-se encaixado no seu cotovelo esquerdo. A tipologia do espólio arqueológico, a arquitectura da estrutura negativa e os gestos funerários permitiram inferir como cronologia possível a Idade do Bronze. As restantes 20 sondagens realizadas no sítio da Horta do Pinheiro 5, permitiram identificar uma nova área de necrópole constituída por 21 sepulturas escavadas no substrato rochoso, cuja arquitectura e rituais funerários indicam gestos funerários islâmicos. Nesta área de necrópole destaca-se a presença de sepulturas que se diferenciam tipologicamente das mais habituais sepulturas islâmicas em fossa simples, embora representando uma realidade arqueológica já referenciada noutros sítios com ocupação islâmica no al-Ândalus. Tratam-se de sepulturas abertas através de um sistema de duas fossas, no qual se começa por escavar uma fossa sub-rectangular de maior dimensão, abrindo depois, no seu interior, uma segunda fossa, localizada na parede Este da primeira, criando uma espécie de nicho subterrâneo para receber o enterramento.
-
Henrique Afonso Manuel Matias, Inês Sofia Rosado Simão e Tiago Correia Malhão Nunes
-