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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2015/16
Trabalhos arqueológicos no Largo do Marquês do Lavradio, Lisboa
Relatório Aprovado
30/09/2015
15/09/2016
Realização de três sondagens de diagnóstico proporcionando o conhecimento da sequência estratigráfica e subsequênte identificação de realidades arqueológicas. Acompanhamento dos trabalhos em falta, nomeadamente as valas perifericas e os ramais de ligação às caixas de visita e colector central no eixo da via.
O edifício em questão localiza-se numa zona sensível do ponto de vista arqueológico, local alvo de sucessivas ocupações, nomeadamente desde a Idade do Ferro até a actualidade. A área correspondente à empreitada foi alvo de investigação, o que permitiu um conhecimento mais aprofundado das suas valências arqueológicas e patrimoniais. Esta análise reflete a necessidade de caracterizar o espaço envolvente à empreitada, respeitando a sua antropização ao longo dos tempos bem como a sua valorização patrimonial. A integração do espaço num contexto mais abrangente, atendendo à delimitação urbana em que se insere a obra, apresenta um carácter imperativo no que concerne ao âmbito da salvaguarda e valorização do património. A abertura das três sondagens manuais de diagnóstico não fugiu ao explícito em plano de trabalhos. Tendo em conta os dados recolhidos neste trabalho e noutros executados anteriormente e nas proximidades, podemos afirmar que de facto esta zona da cidade manteve desde a Época Romana, um nível ocupacional elevado e intermitente. No séc. XVIII esta seria uma zona residencial dotada de palacetes ou edifícios e respectivos jardins, quintais e cavalariças, tendo havido a necessidade de criar plataformas niveladas para a construção destes. A identificação de uma calçada que se desenvolveria por todo o imóvel traduz essa regularização da superfície no decorrer do século XVIII (em contraponto à pendente da Rua de São João da Praça). Perante a existência desta calçada poderemos pensar numa área exterior ao espaço residencial do palácio, como por exemplo numa cavalariça ou cocheira tendo em conta o piso descrito. No entanto, para confirmar esta possibilidade faltava encontrar as manjedouras para os cavalos (que poderão localizar-se, eventualmente, no prédio a sul).
Vanessa Galiza Filipe
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