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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2017
Intervenção de desmatação da estação arqueológica da Quinta do Almaraz, Almada
Relatório Aprovado
09/01/2017
26/04/2017
Em 2006, a densidade descontrolada da cobertura vegetal (herbácea e arbustiva), que chegou a atingir os dois metros de altura tornando a circulação fisicamente impossível, acarretava um aumento exponencial do risco de deflagração de incêndios. Este risco, de resto já diagnosticado nos documentos constantes do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios tornou prioritária a tomada de medidas tendo em consideração a proximidade a zonas residenciais. As condições climatéricas extremas que são cada vez mais a regra no nosso território tornam situações como a descrita em cenários de grande vulnerabilidade à mínima ignição verificada e nesse sentido é fundamental uma gestão permanente dessa realidade. Concomitantemente, a ocupação desregrada do espaço implicou um uso do mesmo totalmente desprovido de disciplina e de senso comum, patente na deposição sucessiva de todo o tipo de resíduos (garrafões de plástico, bidons, madeiras e vidros).
A intervenção foi dada por concluída no dia 26 de Abril de 2017 e uma primeira conclusão retirada prende-se com a elevada quantidade de lixos que se encontraram amplamente dispersos por toda a área. Em simultâneo, confirmou-se a densidade extremamente elevada do coberto vegetal. Os trabalhos realizados, sempre não intrusivos, permitiram reverter as deficientes condições de segurança e salubridade do espaço para uma situação manifestamente mais qualificada. Foram acompanhados as ações de desmatação e remoção de detritos, efetuadas por empresa especializada, com base em condicionantes e critérios pré-determinados orientadas para a remoção do matagal, que constituía um elemento combustível muito vulnerável, dos resíduos diversos e do restabelecimento das condições de circulação no interior da Quinta do Almaraz. Subsequentemente foi reavaliada a situação do espaço, especificamente no que concerne às áreas arqueológicas as quais mostravam indícios de terem no seu interior detritos considerados potencialmente perigosos, nomeadamente bidons e latas. Após submissão de Adenda ao PATA, procedeu-se à limpeza e desmatação no interior das áreas arqueológicas centrada exclusivamente na reposição das condições mínimas da sua preservação, conforme documentado em sede de relatório. Globalmente, foi conseguida uma reversão da vulnerabilidade do sítio ao despoletar de incêndios e a libertação de todo o espaço do significativo volume de detritos ali depositados, restabelecendo a circulação em toda a área.
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Sérgio Manuel Peleja Rosa e Telmo Filipe Alves António
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