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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2019
Relatório Aprovado
21/05/2019
04/07/2019
Salvaguardar os vestígios descobertos através do seu registo e caracterização crono-funcional, seguindo como princípio o anunciado na alínea C) das Categorias dos Trabalhos Arqueológicos, de forma a minimizar os impactes provocados pelo projeto em causa.
Foram escavadas quatro estruturas negativas abertas no substrato geológico, numa área total de intervenção de 6,25m2. Nos trabalhos de limpeza realizados nos distintos pontos cartografados em sede de acompanhamento e que, em área, abrangeram um total de 12,5m2 limpos, apenas confirmámos a presença de três delas, correspondendo a quarta estrutura, à fossa identificada na vala de rega. As estruturas que escavámos situam-se a noroeste das primeiras fossas intervencionadas em 2009, a cerca de 150m de distância da mais próxima (sondagem 2) e a mais de 350m da segunda (sondagem 1). Tipologicamente, não existem grandes diferenças formais. Todas elas configuram plantas de forma oval e/ou circular, com fundos relativamente planos e paredes bastante regulares, tendencialmente retas ou ligeiramente côncavas. São pouco profundas, cerca de 0,50m, atingindo a estrutura negativa 6, o metro de profundidade. Na estrutura negativa 1, não foi possível determinar esta medida, pois a área conservada correspondia praticamente ao fundo da fossa. Em termos de diâmetro, oscilam entre 1 metro e 1,20m. Os enchimentos também são homogéneos e únicos, com exceção da estrutura negativa 6, onde foi registado um pequeno hiato na colmatação da fossa, [602], originado possivelmente pelo abatimento parcial das paredes da estrutura. Não nos foi possível aferir qual seria a função primária destas estruturas, pois considerámos que as realidades intervencionadas correspondem já a um segundo momento de utilização, relacionado com o seu abandono e respetivo processo de colmatação, processo que, no caso que nos ocupa, foi claramente intencional. O sítio Monte da Magoita 2 deverá ser entendido em associação com o universo das estruturas negativas identificadas e intervencionadas na área de Brinches e na envolvente da Herdade da Magoita, concretamente, com os sítios Monte da Magoita 1, Monte de Cortes 1 e Monte de Cortes 2, na margem sul do barranco da Zambujeira e com os sítios Magoita, Covas e Covas 1, na margem norte do barranco.
Consuelo Gómez Granel
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