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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2017
Desmatação no Povoado do Castelo da Marruça ou Castelo dos Mouros
Relatório Aprovado
11/12/2017
31/01/2018
Reduzir a densidade de vegetação, facilitando uma correcta visualização do terreno e uma melhor leitura das estruturas preservadas; facilitar o levantamento topográfico de pormenor do sítio e estruturas à superfície; registar graficamente as estruturas e topografia; reconhecer e interpretar a estrutura defensiva; contribuir para o conhecimento da arquitetura e evolução do povoado; permitir a visualização de materiais arqueológicos que permitam uma melhor caracterização cronocultural do sítio.
O esporão onde se implantou o Castelo da Murraça aparesenta um declive acentuado, sendo mais acessível do lado oeste e noroeste, pelo que lhe foi reforçada a segurança nesse flanco, através da implantação de pedras fincadas, seguidas de um talude, de um fosso e de uma muralha. Nas restantes vertentes o declive é muito acentuado e a sua defesa natural evitou mais investimento defensivo. No povoado parece ter sido construída uma única linha de muralha, em alvenaria de xisto, de muito boa qualidade e de junta seca e com as faces ligeiramente inclinadas para o núcleo. Arranca das escarpas xistosas e inacessíveis, a nascente, e percorre ou fecha a restante área, em forma de semicírculo. O comprimento da muralha rondará os 174m. Apenas as partes mais acessiveis teriam sido fortificadas. A ára interna do povoado parece moderta, não devendo ultrapassar os 2850m2. O Castelo da Murraça certamente integrava a vasta rede de povoamento pré-romano ou mais precisamente da Idade do Ferro da Região do Sabor. Os materiais observados são inconclusivos, mantendo-se em aberto as questões cronologicas relacionadas com a ocupação do sítio, fortificação e abandono. Considerando em linha de conta a tipologia do povoado, implantação, sistema defensivo reconhecido e outros exemplos de povoamento pré-romanos da região, o sítio poderá ser enquadrado na rede de povoamento de povoados fortificados da II Idade do Ferro. Contudo os materiais recolhidos parecem fazer recuar a cronologia defendida por vários investigadores. As pastas são menos depuradas, de fabrico manual e pontencialmente mais antigos, podendo eventualmente recuar à I Idade do Ferro ou a períodos anteriores.
Sérgio Miguel Simões Pereira
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