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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Prospeção
2019
Relatório Aprovado
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O Outeiro do Castro era, até ao século XIX, um espaço rural que servia para a pastorícia, embora no inquérito de 1758 se refira que o monte dos crastos era conhecido pela extração de pedra de cantaria que era levada para todas as terras da Feira. A sua transformação em local de culto no último quartel do século XIX veio provocar uma série de alterações, em resultado da preparação do espaço para a construção da capela de La-Salette e embelezamento do espaço envolvente com caminhos, um lago, uma gruta artificial e o coreto. Segundo o jornal O Século, na escavação do monte, para a construção do santuário, foram encontrados vestígios de tijolos e, na base de um menir, um utensílio de barro com carvões e ossos. No entanto, não é dada qualquer indicação quanto à sua localização mais precisa. Apesar de, atualmente, não serem visíveis vestígios de estruturas ou materiais, Fernando Pereira da Silva refere que recolheu informações orais da existência de restos de materiais de construção e cerâmica na encosta Sudeste- Sudoeste e sugere que os arruamentos correspondam parcialmente aos amuralhamentos do povoado. A ocupação deste espaço poderá estar associada a uma tradição local que aponta o lugar de Cidacos, no sopé voltado a Sul do Monte dos Castros, como espaço mais antigo de povoamento, que se teria transferido para o atual espaço urbano, à medida que este foi ganhando importância devido à passagem da estrada. Propõe-se um ajuste na delimitação a Norte e Este do cabeço, tendo em conta as edificações existentes.
João Tiago Rodrigues de Almeida Tavares
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