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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Acompanhamento
2017
Reabilitação e Acessibilidade do Castelo da Lousã e Área Envolvente
Relatório Aprovado
13/11/2017
27/11/2017
- Inspecionar todas as áreas objeto de escavação, bem como os cortes estratigráficos que fiquem a descoberto. - Analisar a estratigrafia do subsolo e observar eventuais estruturas pré-existentes, com vista ao estabelecimento de sequências e tipologias de ocupação local. - Garantir a preservação de todas as estruturas existentes ou detetadas no decorrer da obra. - Proceder a uma avaliação dos restos arqueológicos e estabelecer possíveis condicionantes à obra, que poderão passar por formas de escavação menos agressivas ou por abrandamentos ou interrupções pontuais em certas frentes de obra para que possam ser efetuadas ações de limpeza, registo e caracterização arqueológica dos achados. - Garantir que o conjunto patrimonial classificado fosse respeitado por parte da Entidade Executante aquando das fases de implementação e execução do presente projeto. - Assegurar que as medidas de carácter específico recomendadas pela Tutela fossem respeitadas por parte da Entidade Exec
A abertura de valas, em aproximadamente 550m de comprimento, de forma intrusiva no subsolo, serviu de despiste arqueológico, todavia, a informação quantitativa não teve correspondência em termos qualitativos ou de relevância arqueológica. As valas foram abertas nos limites da estrada ou da plataforma de estacionamento afetaram, sobretudo, depósitos em posição secundária, muito revolvidos, que ali foram colocados para regularizar os acessos. No geral a informação estratigráfica observada no subsolo revelou contextos alterados em processos contemporâneos, de aterro e de colmatação e escassos ambientes preservados, com exceção da área da Praça de Armas. Foi na área da Ruína/Receção que se revelou a principal surpresa deste acompanhamento arqueológico. Foi possível reconhecer uma estrutura provavelmente medieval [1065], cuja contextualização com outros elementos estruturais não foi possível aferir. Esta estrutura maciça pode ter feito parte da arquitetura militar inicial, sendo depois reutilizada e integrada noutra estrutura maciça onde se reconheceu também uma conduta de águas pluviais. Numa segunda fase, pode ter ali funcionado uma espécie de torreão. A fase mais recente, contemporânea, corresponde à reconstrução operada nos anos 40-50, do século passado.
Sérgio Miguel Simões Pereira
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