Cista do Azinhalinho / Antinha da Estrada de Montemor

Cista - Neolítico e Calcolítico (17175)
A Cista do Azinhalinho localiza-se junto a uma represa, nas proximidades da Anta 1 da Herdade do Azinhal / Anta a Oeste da Estrada de Montemor (CNS 17173) e da Anta Curral da Mosca (CNS 26739). Este monumento megalítico de grandes dimensões, intervencionada por Manuel Heleno na década de 30 do século XX, apresenta uma planta rectangular (com cerca de 2,0 m de comprimento), formada por quatro esteios e por um pequeno corredor de acesso. Identifica-se uma grande laje (com cerca de 2m) tombada, a norte da cista. No exterior ainda se conservam vestígios da mamoa, apesar dos efeitos negativos dos trabalhos agrícolas. O espólio associado a este monumento é muito reduzido, sendo constituído por um machado de pedra polida, uma mó de arenito, um fragmento de um polidor de grés, um bordo de um vaso esférico e fragmentos cerâmicos incaracterísticos. As características arquitectónicas deste monumento permitem enquadrá-la cronologicamente no Neolítico Final / Calcolítico (3500 - 2000 a. C.). (atualizado por C. Costeira, 22/05/19).

Informação

Monumento integrado no Roteiro Megalítico de Coruche, Percurso do Azinhal. Este percurso é aconselhado a grupos escolares e investigadores. Contactar previamente o Museu de Coruche para realizar o percurso. (https://issuu.com/museumunicipalcoruche/docs/roteiro_megalitico_de_coruche_6)

Condições da visita

Por marcação

Horários

Contactos

Documentos

    Como chegar lá? Boas Práticas

    Boas Práticas

    Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

    Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

    Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

    Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

    Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

    Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

    • Respeitar todas as sinalizações;
    • Não aceder a zonas vedadas;
    • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
    • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
    • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
    • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
    • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
    • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
    • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
    • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
    • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
    • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
    • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

    Para saber mais:

    AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

    Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

    Contactos DGPC

    Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

     

    2 Votaram neste sítio