Anta das Dessouras / Dessouras 1

Anta/Dólmen - Neo-Calcolítico (2046)
Esta anta localiza-se no topo de uma pequena elevação, a cerca de 200 m a Noroeste do Monte das Tesouras. Este monumento megalítico, primeiramente identificado e descrito por Georg Leisner (1949), é constituído por uma câmara de morfologia retangular, com três esteios in situ, com cerca de 2,20 m de diâmetro e 0,80 m de altura, e por um corredor com apenas dois esteios conservados, com cerca de 0,60 m de altura. No exterior identificam-se vestígios do tumulus que cobria o monumento. As características arquitetónicas desta anta permitem enquadrá-la cronologicamente no Neolítico Final / Calcolítico (3500 - 2000 a. C.). Esta anta tem sido confundida com a Anta 1 do Colmeeiro / Colmeeiro 1 / Herdade das Dessouras (CNS 2046), melhor conservada e classificada como monumento nacional. Na Carta Geológica de Portugal, folha 36-D indica três antas na área em redor do Monte das Dessouras. Uma delas corresponde à anta de Dessouras indicada em Calado e Mataloto (2001: nº439-D.39). A segunda anta não foi relocalizada e situava-se a NE desta nº 1. Outra ainda situava-se a SW, do lado sul da estrada municipal, junto ao cruzamento do caminho para o monte, e também não foi ainda localizada.

Informação

Monumento integrado no Percurso das Antas - Eco Museu de Redondo.

Condições da visita

Acesso livre

Horários

Contactos

Documentos

Como chegar lá? Boas Práticas

Boas Práticas

Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

  • Respeitar todas as sinalizações;
  • Não aceder a zonas vedadas;
  • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
  • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
  • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
  • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
  • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
  • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
  • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
  • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
  • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
  • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
  • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

Para saber mais:

AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

Contactos DGPC

Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

 

2 Votaram neste sítio