Necrópole de Fernão Vaz

Necropolis - Iron Age (1375)
A necrópole de Fernão Vaz integra-se no Circuito Arqueológico da Cola, constituído por diversos monumentos megalíticos (Nora Velha 1 CNS 3894; Fernão Vaz 1 CNS 10731 e 2 CNS 10730), povoado calcolítico do Cortadouro (CNS 1652), necrópoles da Idade do Bronze e do Ferro (Nora Velha 2 CNS 7593, Atalaia CNS 1635, Pêgo da Sobreira CNS 1018, Alcaria 2 CNS 11547, Casarão CNS 10729) e os povoados da Idade do Ferro (Porto Lajes CNS 4077, Fernão Vaz CNS 3153) e o Castro da Cola (CNS 158) com ocupações medievais. Este sítio localiza-se na área mais elevada de uma pequena elevação numa larga curva do rio Mira, a cerca de 100 d do povoado de Fernão Vaz (CNS 3153). Esta necrópole ocupa uma área de cerca de 1150 m2, sendo composta por trinta e seis sepulturas, organizadas em dois núcleos distintos, separados por faixa central, que pode ser interpretada como antigo caminho de acesso ao povoado. Em cada um destes núcleos identificam-se dois tipos de monumentos funerários, com características arquitetónicas e cronológicas distintas. Numa primeira fase de construção desta necrópole, as sepulturas apresentavam morfologias circulares, com cerca de 5 a 6,90 m de diâmetro, enquanto numa fase posterior se edificam sepulturas de planta quadrangular ou retangular, com degraus circundantes. Todas as sepulturas seriam escavadas na rocha de base, sendo revestidas por pequenas lajes de xisto e cobertas por uma laje de maiores dimensões também em xisto. Nos trabalhos arqueológicos desenvolvidos neste sítio entre as décadas de setenta e oitenta do século XX (Beirão, 1986; Correia, 1993) apenas se recuperaram parcos materiais arqueológicos dispersos (elementos de adorno como contas de pasta vítrea negra oculada a branco e de resina e um fragmento de placa de xisto decorada), que não era possível associar a nenhuma sepultura em particular. As características arquitetónicas desta necrópole permitem enquadrá-la na Idade do Ferro (século VIII ao século IV a. C), tendo uma longa diacronia de ocupação, tendo por isso monumentos associados às diferentes fases das necrópoles sidéricas de Ourique. (atualizado por C. Costeira, 16/01/19).

Overview

O sítio tem condições de visita, estando integrado no Circuito Arqueológico da Cola, com informações disponíveis no Centro de Acolhimento do Castro da Cola e Posto de Turismo de Ourique.

Visit conditions

Free entrance associated with a museological structure

Timetables

Centro de Acolhimento do Castro da Cola: 01 de Maio a 15 de Setembro - 09h30 - 12h30 | 15h00 - 18h30. 16 de Setembro a 30 de Abril - 09h30 - 12h30 | 14h00 - 17h30. Encerra às terças e quartas-feiras de manhã, dia 01 de Janeiro, Domingo de Páscoa e dia 25 de Dezembro.

Contacts

Documents

    How to get there? Best practices

    Best practices

    Good practices when visiting archaeological sites

    To visit an archaeological site is to connect with our origins, to understand our path and evolution as a species integrated in the environment, and to respect and safeguard our heritage so that future generations can also visit and enjoy it.

    Walking the paths and enjoying the structures and archaeological pieces that survived over time, fosters the understanding of what is different, but also of what is common among different populations: basically, what identifies us as Homo Sapiens.

    More than just vestiges and ruins of the past, archaeological sites showcase our capacity for creative thought, adaptation, interconnection, comprehension and resilience. Without these traits we would not have been successful as cultural beings participating in an ongoing evolutionary process. These sites also allow to consider choices made in the past thus contributing for decisions in the present to be made with greater awareness and knowledge.

    Archaeological sites are unique and irreplaceable. These sites are fragile resources vulnerable to changes driven by human development. The information they keep, if destroyed, can never be recovered again.

    As such, the Directorate-General for Cultural Heritage (DGPC) invites all visitors to enjoy the beauty and authenticity of these sites, while helping to preserve them for future generations by adopting the following set of good practices:

    • Respect all signs; 
    • Do not try to access fenced areas; 
    • Do not climb, sit or walk on archaeological structures and remains; 
    • Respect areas where archaeological excavations are being carried out, not disturbing them; 
    • Do not collect materials or sediments;
    • Do not write or make graffiti on archaeological structures; 
    • Put the garbage in appropriate containers. If none exist, take the garbage with you until you find a suitable container; 
    • Leave the archaeological site as you found it; 
    • Do not drive bicycles or motor vehicles over archaeological sites; 
    • Respect and protect the plants and animals that live in the areas surrounding archaeological sites;
    • Report signs of vandalism or destruction to DGPC or Regional Directorates of Culture (DRC);
    • Share the visiting experience and the archaeological sites, as a way of raising awareness to their preservation and making them better known;
    • Do not buy archaeological materials and report to public security authorities, DGPC or DRC, if you suspect that archaeological materials may be for sale.

    Further information:

    AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

    Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

    DGPC contacts

    Phone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

     


    3 Voted for this site