Menir da Meada

Menir - Neo-Calcolítico (503)
O menir da Meada localiza-se numa encosta suave, em posição destacada (cerca de 370 m de altitude) e isolada, mas alinhado com outros menires, numa área de contato entre os xistos e os granitos na área da Serra de São Mamede. Este monumento monolítico foi talhado em granito de grão grosseiro, apresentando uma morfologia cilíndrica, de aspeto fálico, acentuada com um ressalto na extremidade que representa uma glande e cerca de 7,15 m de comprimento total. A sua expressiva dimensão e a sua forma tornam-no um dos menires fálicos mais notáveis da Península Ibérica. Este menir enquadra-se cronologicamente no Neolítico / Calcolítico. O menir da Meada foi identificado por José Martins Barata em 1965, fraturado em duas partes, com a base in situ e a extremidade tombada para poente. Na década de 90 do século XX e no início do século XXI, este monumento foi alvo de vários trabalhos arqueológicos de escavação e valorização, dirigidos por Jorge Oliveira, que culminaram com a restituição da sua imagem original. (atualizado por C. Costeira, 26/11/2018)

Informação

Monumento megalítico integrado no Roteiro Arqueológico de Castelo de Vide e no Percurso Pedestre Grande Rota de Castelo de Vide. No Centro de Interpretação do Megalitismo, localizado no piso inferior do Edifício lateral da Praça de Armas do castelo de Castelo de Vide, encontram-se expostos materiais arqueológicos e painéis informativos sobre esta temática.

Condições da visita

Acesso livre

Horários

Documentos

Como chegar lá? Boas Práticas

Boas Práticas

Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

  • Respeitar todas as sinalizações;
  • Não aceder a zonas vedadas;
  • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
  • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
  • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
  • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
  • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
  • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
  • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
  • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
  • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
  • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
  • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

Para saber mais:

AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

Contactos DGPC

Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

 

4 Votaram neste sítio