Castelo de Vide - Sinagoga

Sinagoga - Medieval Cristão (2085)
A Sinagoga Medieval de Castelo de Vide (século XIV - XV) corresponde a um edifício monovolumétrico, localizado na confluência das ruas da Judiaria e da Fonte, com dois pisos, com cerca de sete compartimentos. Num dos compartimentos do piso superior identificaram-se vestígios do tabernáculo (cavidades numa das paredes, associadas aos rituais religiosos), ou seja, da sala onde se reunião os homens da comunidade judaica para a celebração religiosa, bem como uma pequena concavidade na ombreira direita de uma das portas (Mezuzah). Para além destes indícios, as escavações arqueológicas realizadas no interior deste edifício permitiram identificar vários silos, com materiais (alguns dos quais religiosos), que apontam para um período de abandono, seguido de profundas remodelações do espaço, em torno do século XVI, coincidindo com a expulsão dos judeus de Portugal e o fim da sua liberdade de culto. No século XVIII este edifício sofreu remodelações e foi utilizado com residência. (atualizado por C. Costeira, 18/02/19).

Informação

O sítio integra-se na Rede de Judiarias de Portugal e tem uma estrutura museológica associada com informação.

Condições da visita

Entrada livre associada a estrutura museológica

Horários

Aberto todos os dias. De 1 de junho a 30 de setembro das 09h00 às 3h00 e das15h00 às18h00. De 1 de outubro a 31 de maio das 09h00 às13h00 e das 14h00 às 17h00.

Documentos

    Como chegar lá? Boas Práticas

    Boas Práticas

    Boas práticas ao visitar sítios arqueológicos

    Visitar um sítio arqueológico é conectarmos com as nossas origens; é percebermos o nosso percurso e evolução como espécie Humana integrada no meio ambiente; é respeitar o património que é nosso e dele cuidarmos para que as gerações futuras também o possam visitar e desfrutar. 

    Percorrer os caminhos e apreciar as estruturas e peças arqueológicas que sobreviveram ao passar dos tempos, permite-nos compreender aquilo que é diferente, mas também aquilo que é comum entre as diferentes populações: no fundo, aquilo que nos identifica como Homo Sapiens. 

    Mais do que simples vestígios e ruínas do passado, os sítios arqueológicos evidenciam a nossa capacidade criativa, de adaptação, de interconexão, de compreensão e resiliência, sem as quais não teríamos tido sucesso como seres culturais em constante processo evolutivo. Estes sítios permitem-nos ainda refletir sobre as escolhas feitas no passado e contribuir assim para que as decisões no presente possam ser realizadas com maior consciência e conhecimento.

    Os sítios arqueológicos são recursos frágeis e vulneráveis às mudanças potenciadas pelo desenvolvimento humano sendo únicos e insubstituíveis. A informação que guardam, se destruída, nunca mais poderá ser recuperada. 

    Como tal, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) convida todos os visitantes de sítios arqueológicos a desfrutarem da sua beleza e autenticidade, ajudando ao mesmo tempo a preservá-los para as futuras gerações, adotando desde logo as boas práticas que aqui indicamos:   

    • Respeitar todas as sinalizações;
    • Não aceder a zonas vedadas;
    • Não subir, sentar ou permanecer sobre estruturas e vestígios arqueológicos;
    • Respeitar as áreas que estão a ser alvo de intervenções arqueológicas, não as perturbando;
    • Não recolher materiais nem sedimentos (terra);
    • Não escrever ou realizar grafitos nas estruturas arqueológicas;
    • Deitar o lixo em contentores próprios. Se não existirem no local, leve o lixo consigo até encontrar contentor adequado para o efeito;
    • Deixar o sítio arqueológico tal como o encontrou;
    • Não passar com bicicletas ou veículos motorizados sobre os sítios arqueológicos;
    • Respeitar e proteger as plantas e os animais que habitam na envolvente do sítio arqueológico;
    • Reportar sinais de vandalismo ou destruição à DGPC ou às Direções Regionais de Cultura (DRC);
    • Partilhar experiências de visita e os sítios arqueológicos, como forma de os tornar mais conhecidos e apelar à sua preservação;
    • Não comprar materiais arqueológicos e reportar às autoridades de segurança pública, à DGPC ou às DRC, caso venha a suspeitar de que materiais/peças arqueológicas possam estar à venda.

    Para saber mais:

    AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

    Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

    Contactos DGPC

    Telefone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

     

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