Castro de Paramuna

Fortified Settlement - Bronze Age e Iron Age (14348)
O Castro de Paramuna, ou Castro de Esmolfe (Castelo de Penalva, Penalva do Castelo) localiza-se na Serra de Paramuna (ou Serra dos Mouros), nas proximidades das povoações de Sezures e Esmolfe, no topo de um cabeço com declive acentuado, onde se encontra implantado o v.g. das Pedras Altas, e um cruzeiro a Santo Ildefonso. Dominando visualmente um amplo território tem contacto visual com o cerro onde se implanta o Castelo de Penalva e sítios com ocupação durante a Idade do Bronze, como Senhora do Bom Sucesso/ Castro do Bom Sucesso (CNS 1636), Senhora do Castelo (CNS 4371), ambos no concelho de Mangualde, e Senhora do Crasto (CNS 5500) e Castro de Santa Luzia (CNS 175),no concelho de Viseu. O local, onde se implantou o povoado, desenvolve-se em plataformas naturais, definidas por grandes com afloramentos graníticos, e era servido por uma nascente e por linhas de água, afluentes do rio Dão e da ribeira de Côja. Apresenta boas condições naturais de defesa e a sua implantação permite o controle visual sobre o território envolvente, designadamente os vales férteis agrícolas, como o vale da Ribeira de Sezures, localizado a noroeste. Na zona envolvente (Mangualde e Fornos de Algodres) assinalam-se a presença de minas de estanho, atualmente desactivadas. O Castro de Peramuna desenvolve-se em duas plataformas, aproveitando os grandes maciços graníticos existentes. Na plataforma superior, ou recinto central, é perceptível o sistema defensivo do povoado; nos sectores virados a NW e SE, os espaços entre os maciços de afloramento foram preenchidos com pedra, algumas das quais blocos de grandes dimensões, enquanto que, nos sectores virados a NE e SW, mais expostos e vulneráveis, ainda são visíveis duas linhas de muralha, actualmente bastante deterioradas. Uma segunda área de ocupação corresponde a uma plataforma, mais baixa, virada para o rio Dão, situada a c. de 200 m para SE do recinto central, sendo possível observar, no sector SE, uma linha de muralha, de contorno semicircular. Esta área, pelas características do terreno, apresenta-se mais exposta e com menor defensabilidade natural. No interior das áreas fortificadas foram edificadas estruturas habitacionais, de planta circular ou ovalada, construídas com pedra, barro, madeira e outros materiais perecíveis. No interior da área murada, à superfície, são visíveis fragmentos de recipientes cerâmicos, como um molde de fundição, cujas formas e pastas podem ser atribuíveis ao final da Idade do Bronze. Na área exterior do Povoado, um afloramento granítico apresenta gravuras rupestres (Gravura do Castro da Paramuna - CNS 36093). [Actualizado, II,1/Jun/2020]

Overview

Free Entrance. Nearby there is a picnic area and a children's playground.

Visit conditions

Free entrance

Timetables

Contacts

Documents

    How to get there? Best practices

    Best practices

    Good practices when visiting archaeological sites

    To visit an archaeological site is to connect with our origins, to understand our path and evolution as a species integrated in the environment, and to respect and safeguard our heritage so that future generations can also visit and enjoy it.

    Walking the paths and enjoying the structures and archaeological pieces that survived over time, fosters the understanding of what is different, but also of what is common among different populations: basically, what identifies us as Homo Sapiens.

    More than just vestiges and ruins of the past, archaeological sites showcase our capacity for creative thought, adaptation, interconnection, comprehension and resilience. Without these traits we would not have been successful as cultural beings participating in an ongoing evolutionary process. These sites also allow to consider choices made in the past thus contributing for decisions in the present to be made with greater awareness and knowledge.

    Archaeological sites are unique and irreplaceable. These sites are fragile resources vulnerable to changes driven by human development. The information they keep, if destroyed, can never be recovered again.

    As such, the Directorate-General for Cultural Heritage (DGPC) invites all visitors to enjoy the beauty and authenticity of these sites, while helping to preserve them for future generations by adopting the following set of good practices:

    • Respect all signs; 
    • Do not try to access fenced areas; 
    • Do not climb, sit or walk on archaeological structures and remains; 
    • Respect areas where archaeological excavations are being carried out, not disturbing them; 
    • Do not collect materials or sediments;
    • Do not write or make graffiti on archaeological structures; 
    • Put the garbage in appropriate containers. If none exist, take the garbage with you until you find a suitable container; 
    • Leave the archaeological site as you found it; 
    • Do not drive bicycles or motor vehicles over archaeological sites; 
    • Respect and protect the plants and animals that live in the areas surrounding archaeological sites;
    • Report signs of vandalism or destruction to DGPC or Regional Directorates of Culture (DRC);
    • Share the visiting experience and the archaeological sites, as a way of raising awareness to their preservation and making them better known;
    • Do not buy archaeological materials and report to public security authorities, DGPC or DRC, if you suspect that archaeological materials may be for sale.

    Further information:

    AIA / ATTA (2013) – Guide to best practices for archaeological tourism. 

    Raposo, J. (2016) – Código de conduta para uma visita responsável a sítios arqueológicos. In Sítios arqueológicos portugueses revisitados: 500 arqueossítios ou conjuntos em condições de fruição pública responsável. Al-madan, 2ª série, p. 20 – 77. 

    DGPC contacts

    Phone: +351213614200 | Email: informacaoarqueologica@dgpc.pt

     


    0 Voted for this site