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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Categoria A - ações de investigação
1998/2002
Concluído
Estudo do urbanismo, o estudo da relação cidade-campo e o estudo da vida económica da cidade com base na valorização dos seus materiais.
Qualquer programação de acções no âmbito de um Projecto de Arqueologia Urbana, como é o Projecto de Bracara Augusta, está sempre fortemente condicionado, quer pelo número de intervenções de salvamento que acabam por ser realizadas, quer pelos financiamentos conseguidos para a própria investigação, uma vez que não pode ser coberta pelo financiamento que é concedido aos salvamentos. No Relatório Final apresenta-se os dados relativos às escavações dos Sítios das Termas e Carvalheiras. No caso das Termas do Alto da Cividade, permitiu um acréscimo qualitativo da informação que alcançou uma imagem diacrónica das fases por que passou aquele complexo, o qual integra uma primeira fase, designada por "edifício pré-termal" (séc. I); uma segunda fase que é a das primeiras construções termais e de um teatro (?) (séc. II); a terceira fase (séc. II-III) define-se pela primeira reforma das estruturas da estação de banhos, fenómeno que se irá repetir pelas fases seguintes, quarta e quinta, entre os séculos III-IV. Para a zona arqueológica das Carvalheiras, cronologicamente pode-se atribuir a origem da casa estudada, a finais do século I d. C. Todo indica que estamos perante um edifício que sofreu pelo menos três processos de construção/reformulação, em que um primeiro parece corresponder ao de uma grande edificação com duas áreas, uma mais privada, em torno a um impluvium e outra destinadas a negócios. Na segunda fase (século II) a casa parece adquirir uma nova dimensão funcional, com a construção de um balneário que sacrifica uma parte considerável do conjunto, e que pela sua disposição parece abrir-se ao uso privado dos proprietários da casa e público, dado que possuía dois acessos. Em finais do século III e inícios do IV, dá-se nova adaptação, com o fechar do espaço envolvente do peristilo, dando a entender que se constroem armazéns ou outro tipo de espaço similar. A casa ter-se-á mantido naqueles moldes até o século V (?). Dentro do PNTA foram incluídas acções de salvamento dentro do núcleo urbano da cidade de Braga. Fruto destes trabalhos foram intervencionadas distintas ruas da cidade, alguns destes trabalhos não forneceram quaisquer vestígios arqueológicos: Rua de Boavista Rua do Janes Rua de São Marcos Rua de São Victor Avenida Central Largo de São Tiago-Rua do Anjo Rua Dr. João Novais de Sousa Rua Dom Gonçalo Pereira Casa do Professor, Avenida Central Teatro Circo, Av. da Liberdade Rua do Castelo Frei Caetano Brandão, nº183 e 185, Rua de Santo António das Travessas, nº 20-26, Braga Largo de São Tiago, nºs 29-30/ Rua do Anjo, nºs 104-106. Não se observaram condicionantes de ordem arqueológica e/ou patrimonial susceptiveis de indeferir total ou parcialmente o projeto.
Maria Manuela dos Reis Martins
Armandino Baptista da Cunha, Francisco Manuel Salgueiro Sande Lemos, José Manuel de Freitas Leite e Maria Manuela Pires Delgado de Oliveira
Ana Alexandra Marques Moreira Pereira (Colaborador)