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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Mancha de Ocupação
Beja/Beja/Baleizão
Idade do Bronze e Romano
Diversas estruturas negativas intervencionadas (em 38 sondagens) implantadas entre 20 a 50 centímetros abaixo da actual cota do terreno ao longo de uma extensão de aproximadamente 290 metros. Para lá de duas ocorrências resultantes de bioturbações, foi registado uma cista (Idade do Bronze); um provável buraco de poste; dois hipogeus (Idade Bronze) e 32 fossas de natureza antrópica. A presença de material laterício, imbrices e cerâmica comum em seis destas estruturas apontam para que a sua génese seja coeva ou pouco posterior à época romana (estruturas negativas com um diâmetro médio de 192 centímetros e uma profundidade média de 170 centímetros). Em outras 3 fossas foram identificados espólio cerâmico enquadrável na Idade do Bronze, em duas delas com duas inumações. Outras 3 fossas continham material cerâmico enquadrável na pré-história recente, ainda que os fragmentos impossibilitem uma leitura clara das tipologias e uma baliza cronológica mais específica. Já em maior número - em 19 destas estruturas negativas (estruturas com diâmetro médio de 126 centímetros e uma profundidade média de 118 centímetros e perfis variados) - não foi dentificados material arqueológico associado aos depósitos que as colmatavam, o que à partida impossibilita-nos de aferir as suas cronologias. Os dois hipogeus ainda que parcialmente afectadas pela abertura da vala para implantação da conduta, indiciam a existência de um nicho em cada um deles, particularidade que os distingue das demais estruturas negativas intervencionadas neste sítio. Enquanto a EN 37 apresenta um único momento de utilização com a deposição de um só índividuo, a EN 36 apresenta dois momentos que correspondem a dois enterramentos, separados por um depósito de caliço que poderá corresponder à ruína das paredes. O sítio deverá ser visto ainda em associação com Barranco do Vale de Alcaide 5.
Terrestre
Pelo IP8 na direcção Beja-Serpa, cerca de 1800 metros depois de Baleizão seguir por um caminho em terra batida ao longo de 400 metros, até ele começar a descer. O sítio localiza-se nesta área, de um lado e de outro do caminho.
O material identificado nos enchimentos das estruturas intervencionadas no sítio de Barranco de Vale de Alcaide 4 é composto quase maioritariamente por cerâmica, enquadrada em dois momentos distintos, a Idade do Bronze e o período romano ou tardo-romano. A cerâmica de cronologia romana, identificada nas Estruturas Negativas 4, 5, 7, 8, 29 e 33, é composta maioritariamente por material laterício e tégula, sendo pouco frequente a presença de cerâmica comum.A cerâmica da idade do Bronze foi identificada em apenas 5 estruturas negativas, sendo que 4 delas correspondem a contextos com enterramentos e uma a fossa simples ¿ a EN 19 ¿ onde recolhemos aproximadamente 70 por cento da cerâmica identificada durante o processo de escavação. As formas prevalecentes nesta amostra são compostas maioritariamente por taças carenadas, com diâmetros de 15 centímetros.O conjunto votivo associado ao enterramento da estrutura negativa 37 é composto por uma concha sobre o pé esquerdo, contas em malacofauna e
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Destruído
S - 34790 e 2009/1(543)