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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2014
Relatório Aprovado
07/01/2013
17/09/2013
Minimização de impactes sobre o património, durante a empreitada de construção do Circuito Hidráulico São Pedro-Baleizão e à interferência dos trabalhos decorrentes da implantação do projecto com o sítio Barranco do Vale de Alcaide 4, identificado no decurso do acompanhamento arqueológico aos trabalhos de decapagem mecânica da Conduta C4, na freguesia de Baleizão, concelho e distrito de Beja.
A dispersão das estruturas negativas no sítio Barranco do Vale de Alcaide 4 sugere uma extensa área de estruturas do género que extravassa o corredor definido pela empreitada, tirando proveito de uma encosta sobranceira ao Barranco do Vale de Alcaide. O sítio indicia duas ocupações distintas: Na idade do Bronze e no período romano ou tardo-romano. As 38 sondagens, puseram em evidência uma cista, um provável buraco de poste, dois hipogeus, 32 fossas de natureza antrópica e duas ocorrências resultantes de bioturbações. A presença de material laterício, imbrices e cerâmica comum em seis estruturas apontam para que a sua génese seja coeva ou pouco posterior à época romana. Em 3 fossas identificamos espólio cerâmico enquadrável na Idade do Bronze, sendo que nas duas últimas identificamos duas inumações. Em 3 fossas identificamos material cerâmico enquadrável na pré-história recente, ainda que os fragmentos impossibilitem uma leitura clara das tipologias e uma baliza cronológica mais específica. Em 19 destas estruturas negativas não identificamos material arqueológico associado aos depósitos que as colmatavam, o que à partida impossibilita-nos aferir as suas cronologias. Os dois hipogeus, ainda que parcialmente afectadas pela abertura da vala para implantação da conduta, indiciam a existência de um nicho em cada um deles, particularidade que os distingues das demais estruturas negativas intervencionadas neste sítio. Enquanto a EN 37 apresenta um único momento de utilização com a deposição de um só índividuo, a EN 36 apresenta dois momentos que correspondem a dois enterramentos, separados por um depósito de caliço que poderá corresponder à ruína das paredes. Os paralelos conhecidos e própria implantação das estruturas leva-nos a enquadrá-las em cronologias do Bronze.
Rui Jorge da Silva Ramos
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