Fraga da Selvagem

Sítio (4886)
  • Tipo

    Indeterminado

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Bragança/Bragança/Samil

  • Período

    Indeterminado

  • Descrição

    Ao contrário do que se pensou inicialmente, a Fraga da Selvagem não chegou a ser destruída pela expansão urbana da cidade de Bragança, apesar de se encontrar actualmente muito escondida e rodeada de loteamentos. É um pequeno conjunto de fragas quartzíticas, de superfícies muito irregulares e grandemente cobertas de musgos. Para além de diversas construções vizinhas, encontra-se ao lado de um poste de electricidade, e uma das rochas tem em cima um pequeno marco divisório de propriedade em cimento. O local encontra-se assim bastante afectado, e não foi possível confirmar a afirmação do abade de Baçal que as rochas teriam pelo menos uma gravura, que seria uma pegada ou uma ferradura. A ter existido esta gravura, ela poderá ou ter sido destruída, ou então estar oculta por musgos. É no entanto possível que nunca tenha havido gravuras nesta rocha, podendo talvez a sua existência ter sido confundida com alguma das numerosas fracturas e concavidades naturais que as rochas apresentam. A Fraga do Selvagem é um elemento importante na paisagem local, pelo destaque paisagístico que apresentava, tendo sido utilizada como marco territorial divisório de termos de aldeias e freguesias, como o comprova alguma documentação antiga, mas é possível que não tenha tido nunca gravuras ou outros elementos arqueológicos directamente associados, ainda que actualmente não seja já possível ter certezas absolutas sobre este ponto.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Entrando-se em Bragança por Sul, passando a rotunda à entrada, a fraga da Selvagem fica lpouco a seguir à rotunda, do lado direito, numa zona onde hoje há diversas construçôes e armazéns, um pouco atrás de uma capela recente

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Mau

  • Processos

    -

Bibliografia (4)

Apontamentos Arqueológicos (1987)
Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança: arqueologia, etnografia e arte (1938)
O castro de Samil e as cavernas de São Lourenço. O Arqueólogo Português (1900)
O castro do Lombeiro de Maquieiros em Gondesende (Bragança). O Arqueólogo Português (1900)

Fotografias (0)

Localização