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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Relocalização/Identificação
2004
Relocalização, identificação e inspecção de sítios pela Extensão do IPA - Macedo de Cavaleiros
Outros
13/01/2004
13/01/2004
Relocalizar e avaliar o estado de conservação dos sítios na extensão de Macedo de Cavaleiros
Povoado fortificado de pequenas dimensões, localizado num cabeço em esporão sobre o rio Douro. Tem uma razoável implantação estratégica, controlando visualmente um bom troço do rio, e apresenta boas condições defensivas naturais, sendo acessível apenas pelo colo do esporão a Noroeste. É aqui na zona de acesso que se concentram as estruturas defensivas, cuja correcta visualização é bastante dificultada pela construção de diversos socalcos agrícolas. A parte superior do acesso tem um grande torreão circular, de onde arranca a única linha de muralha do povoado, a qual se prolonga pelo menos ao longo do flanco Oeste. Por debaixo do torreão surge um largo fosso escavado na rocha, ainda razovelmente visível, e mais ou menos bem conservado, apesar do seu próprio interior estar escalonado em vários pequenos terraços de sustentação de oliveiras. O istmo de acesso em frente ao fosso está ocupado com um grande campo de pedras fincadas, talvez a parte melhor conservada das estruturas defensivas de todo o povoado. O interior do povoado foi bastante afectado pela actividade agrícola e plantação de oliveiras, que destruiu parte da muralha no término do flanco Oeste. Não se notam vestígios, e é possível que os flancos Sul e Leste não estivessem defendidos com muralha, dado que descaem em falésia. No interior do povoado os materiais são escassos, havendo cerâmicas manuais da Idade do Ferro e algumas tegulas e cerâmicas comuns de época romana. Refira-se ainda que o abade de Baçal refere a existência de uma fraga onde se encontraria um santuário tipo Panóias. Chama-se Fraga do Calço, e está encostada ao povoado, na vertente Sudoeste, mas apenas pudemos observar uma única pia arredondada escavada na rocha, não nos parecendo à partida que a referência a um santuário aqui existente seja pertinente.
Mário Rui Oliveira dos Reis Soares
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