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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2009
EIA - Subsistema de Rega do Ardila - Adutores de Pedrógão, Brinches-Enxoé e Serpa, Alqueva
Relatório Aprovado
26/05/2009
30/07/2009
Caracterização das condições de conservação dos vestígios eventualmente preservados no subsolo, o registo dos níveis ou estruturas arqueológicas identificadas, a protecção das áreas intervencionadas e a proposta de eventuais medidas complementares de mitigação de impactes nefastos sobre o património arqueológico.
No local foi possível identificar 28 sepulcros provavelmente associados à villa romana e implantam-se na encosta do Monte da Loja. As estruturas tumulares e o espólio são simples e pobres, mas seguem o modelo comummente identificado noutras necrópoles de âmbito rural. Os sepulcros apresentam similaridades morfológicas e caracterizam-se essencialmente por cova simples, com cobertura feita por materiais de construção. Raramente foram identificados vestígios de revestimento interior. As tegulae que selam os defuntos são, algumas vezes decoradas, com decoração digitadas. As oferendas religiosas são quase inexistentes, sendo a excepção observada apenas na sepultura III, onde foi possível exumar um prato inteiro, uma lucerna e um pote. Nas restantes estruturas funerárias recolheram-se apenas pequenos fragmentos cerâmicos. Os sepulcros agrupados em dois núcleos distantes entre si alguns metros, poderá sugerir a existência de diferentes áreas de agrupamento de sepulturas, por exemplo, por critério familiar ou estatuto familiar, apesar de não se verificarem diferenças consideráveis entre os dois núcleos. A pobreza estrutural e material do espaço funerário poderá relacionar-se com o estatuto sócio-económico dos defuntos. Assim sendo, estas gentes teriam fracos rendimentos ou seriam mesmos os criados e/ou escravos da villa romana. Em resultados do estudo desenvolvido podemos considerar que o espaço sepulcral se insere em período Baixo Imperial e respeita a orientação Oeste-Este.
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Helena Isabel Pais Ribeiro de Alegria Barranhão e Sónia Maria Correia Cravo
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