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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Escavação
2016
PIPA/2014 - Monte dos Castelinhos e a Romanização do Baixo Tejo
Relatório Aprovado
23/06/2016
30/06/2016
Desde o primeiro gizar do projeto de Monte dos Castelinhos ficou claro que o sítio teria sido ocupado não só no período romano republicano, mas que esta ocupação se teria prolongado ao longo do século I d.C. Esta aceção assentou nas conclusões do estudo das coleções de materiais, resultantes das extensas prospeções aí efetuadas, quer nos anos oitenta quer mais recentemente em 2008, deixando estas, antever uma ocupação alto-imperial pelo menos até ao período Flaviano. Um dos objetivos do presente PATA era precisamente o de iniciar uma nova área de Sondagem com o objetivo de tentar obter resultados que atestassem estas ocupações posteriores. Tendo em conta os vestígios de superfície, indicadores de uma cronologia mais avançadacentrada no século I d.C. nomeadamente uma concentração de fragmentos de terra sigillata de tipo itálico e sudgálica em um espaço bem definido da encosta ocupado por Olival decidiu-se em 2016 abrir uma nova área de sondagem a n.º 8.
Nesta fase dos trabalhos e ainda que a escavação não esteja concluída temos que admitir que os resultados alcançados excederam as nossas melhores previsões. Não só se detetou níveis preservados bem datados já dos inicios do Império como estes se encontraram associados a um urbanismo distinto do exumado na sondagem 4. Temos assim na sondagem 8, associações estratigráficas e estruturais que permitem distinguir três fases de ocupação: fase I - Nas poucas zonas em que foi possível até ao momento escavar em profundidade, identificou-se vestígios de muros e unidades estratigráficas que atestam a existência de uma fase de ocupação que assenta diretamente sobre os níveis geológicos. fase II corresponde a um novo desenho urbano que se sobrepõe ao pré-existente e que ainda que mantenha aproximadamente as orientações, reestrutura o espaço. Tendo em conta os vestígios a descoberto, podemos distinguir dois distintos edifícios separados por um arruamento com 3,80m de largura. Ainda que não seja contundente, é possível que o Ambiente 44 possa corresponder igualmente a outra área de rua, cruzando com esta em ângulo reto. Temos que reforçar a evidência de que o cuidado na pavimentação desta rua com um forte empedrado de disposição regular revela ym cariz urbano que até ao momento não identificamos na fase republicana do sítio.
Henrique Manuel de Oliveira Teixeira Calé Mendes e João Paulo Pimenta Marques
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