Escavação (2017)

Trabalho arqueológico
  • CNS

    25521

  • Tipo

    Escavação

  • Ano do trabalho

    2017

  • Projeto

    Trabalhos arqueológicos no Convento de São Francisco, Braga

  • Estado

    Relatório Aprovado

  • Data de Início

    -

  • Data de Fim

    -

  • Objetivos

    A campanha de 2017 pretendeu dar continuidade aos trabalhos do ano transato, que por sua vez deram continuidade às tarefas genericamente definidas no plano de trabalhos submetido em 2015, referente à globalidade dos trabalhos consignados para o "Projeto de Instalação da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho". Neste sentido, e procurando dar seguimento aos trabalhos iniciados em 2016 com a escavação das sondagens 18 e 19, escavaram-se duas áreas na envolvente do mausoléu de S. Frutuoso. Um outro objetivo da campanha de 2017 foi a continuação da inventariação e condicionamento dos elementos arquitetónicos dispersos pelo convento, o acompanhamento dos trabalhos preliminares de consolidação estrutural, e levantamento dos alçados do convento.

  • Resultados

    A intervenção de 2017, pese embora já se tenha identificado uma sequência ocupacional mais longa já explanada em relatórios anteriores, incidiu primordialmente numa área em que se identificaram estruturas associáveis ao convento no séc. XVIII e aos trabalhos levados a cabo pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais na primeira metade do século XX. Na escavação da área 1, identificou-se o muro limítrofe da zona oeste do claustro. Na secção que foi colocada a descoberto nessa área, deverá ser associável ao século XVIII. Na área 2 escavou-se uma área correspondente à entrada do convento a partir da galilé da igreja de S. Francisco, que, pese embora na sua zona oeste possa ter readaptado estruturas anteriores, é essencialmente datável do séc. XVIII, até porque a nível funcional se articulava com a igreja, cuja construção está bem identificada na primeira metade do século XVIII. Todos os aterros escavados nas áreas 1 e 2 foram efetuados durante os trabalhos promovidos pela DGEMN na primeira metade do século XX. Os elementos arquitetónicos recolhidos e inventariados são associáveis maioritariamente ao convento de S. Francisco, na sua fase mais recente. A escavação colocou a descoberto rebocos originais e revestimentos azulejares setecentistas, que se apresentavam em diferentes estados de conservação. No sentido de informar as atuações ao nível da conservação preventiva, solicitou-se à empresa Arqueologia & Património a elaboração de um estudo prévio com diagnóstico e proposta de atuação.

  • Responsável

    -

  • Co-Responsáveis

    Francisco José Silva de Andrade, Luís Fernando de Oliveira Fontes, Luís Miguel do Carmo Rocha Marado Moreira, Mário Jorge Pinto Pimenta e Sofia Barroso Catalão

  • Pessoas (relação)

    -

Relatórios (-)